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Parentes de vítimas do voo da Chapecoense pedem indenização na Bolívia

FBL-BRAZIL-COLOMBIA-ACCIDENT-PLANE

Nelson ALMEIDA / AFP

CHAPECO, BRAZIL – NOVEMBER 29, 2016: A boy sits alone on the stands during a tribute to the players of Brazilian soccer team Chapecoense Real, at the club’s Arena Conda Stadium in Chapeco, in the southern Brazilian state of Santa Catarina. All but three members of team Chapecoense perished after their plane crashed into the mountains of northwestern Colombia, killing 73 of its 81 passengers. Chapecoense had risen from obscurity to make it to the Copa Sudamericana finals scheduled for Wednesday, November 30, against Atletico Nacional of Colombia. Nelson ALMEIDA / AFP

Agências de Notícias - publicado em 05/10/18

A LaMia operava como resultado de uma concessão do jato Avro, do empresário venezuelano Ricardo Albacete Vidal

Familiares das vítimas do voo do clube Chapecoense, acidentado em 2016 em uma aeronave da LaMia, chegaram à Bolívia para administrar o pagamento de uma indenização que até agora não chegou, informou nesta quinta-feira (4) um advogado.

Juristas e membros da direção da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo da Chapecoense (AFAV-C) estão na cidade de Santa Cruz, 900 km a leste de La Paz, de onde partiu, em 2016, a aeronave boliviana da LaMia, que se acidentou ao se aproximar do aeroporto de Medellín, na Colômbia.

“Não recebemos nem um centavo”, afirmou o advogado brasileiro Josmeyr Oliveira, pouco após chegar à Bolívia, citado pelo jornal El Deber. Segundo a explicação, trata-se de uma gestão de urgência, pois estão no limite do prazo de dois anos para reivindicar o pagamento de indenizações.

Ele explicou que tenta se reunir com autoridades de instituições e empresas que possam ajudá-los a cobrar a indenização pela perda de seus entes queridos.

Setenta e uma pessoas perderam a vida, entre elas 19 jogadores, 14 membros da comissão técnica e nove dirigentes do clube catarinense. Apenas seis ocupantes sobreviveram ao acidente: uma aeromoça, um técnico de aviação, um jornalista e três jogadores.

Integram a comissão brasileira que chegou à Bolívia Fabienne Belle e Mara Paiva, presidente e vice-presidente da associação de vítimas, que perderam seus familiares no acidente da LaMia.

Um relatório da empresa financeira boliviana BISA revelou em 2017 que a LaMia não tinha cobertura de seguro, embora tenha estabelecido um fundo de assistência às vítimas. A Justiça local ainda investiga o caso.

O avião da LaMia partiu de Santa Cruz com jogadores da Chapecoense a bordo, após serem transferidos de um voo comercial procedente do Brasil.

Uma investigação de autoridades colombianas concluiu que a aeronave caiu pouco antes de chegar ao aeroporto colombiano José María Córdova, em 28 de setembro de 2016, por falta de combustível.

Autoridades bolivianas apontaram como responsáveis funcionários aeroportuários e de aviação civil e da mesma empresa, por ter cometido graves falhas técnicas para a realização do voo fatídico.

A LaMia operava como resultado de uma concessão do jato Avro, do empresário venezuelano Ricardo Albacete Vidal aos pilotos bolivianos Alejandro Quiroga e Marco Antonio Rocha. Quiroga morreu no acidente e o outro piloto está foragido.

(AFP)

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