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Dirigente birmanesa promete transparência na crise dos rohingyas

Some 80 People Killed, Tens of Thousands Displaced Following Ethnic Violence

Un soldat birman patrouille dans le quartier n°3 de la ville de Pauktaw en proie aux violences entre les Rohingya bouddhistes et les Shan musulmans en octobre 2015 © Kaung Htet/Getty Images

PAUKTAW, MYANMAR - OCTOBER 27: A soldier stands guard at quarter No.3 in Pauktaw township, that was burned in recent violence between Buddhist Rakhine and Muslim Rohingya, on October 27, 2012 in Pauktaw, Myanmar. Over twenty thousand people have been left displaced following violent clashes which has so far claimed a reported 80 lives. Clashes between Rakhine people, who make up the majority of the state's population, and Muslims from the state of Rohingya began in June. (Photo by Kaung Htet/Getty Images)

Agências de Notícias - publicado em 08/10/18

A prêmio Nobel da Paz, que foi ícone da democracia, foi criticada por sua frieza

A dirigente birmanesa, Aung San Suu Kyi, prometeu nesta segunda-feira em Tóquio mais transparência na gestão de seu governo da crise da minoria dos rohingyas, enquanto Mianmar busca atrair investimentos em uma cúpula regional no Japão.

“Eu estou pronta para reconhecer que temos desafios a enfrentar, em particular no que diz respeito a Rakhine e às dificuldades que temos em relação à paz”, declarou a dirigente em referência ao estado do oeste de Mianmar, onde viviam integrantes da minoria muçulmana dos rohingyas.

Mais de 700.000 rohingyas fugiram no final de 2017 pela violência dos militares birmaneses e das milícias budistas e se refugiaram em Bangladesh, país vizinho onde vivem desde então em imensos acampamentos improvisados. A ONU se refere a um caso de “genocídio”.

“Não ocultamos esse fato de nossos amigos”, disse em uma audiência de homens de negócios japoneses, no contexto de uma cúpula para reunir em Tóquio representantes de países do sudeste asiático.

A prêmio Nobel da Paz, que foi ícone da democracia, foi criticada por sua frieza, falta de compaixão e inação diante da repressão contra os muçulmanos rohingyas. Suu Kyi nunca condenou a violência.

“Queremos ser muito abertos e transparentes em relação a nossos amigos”, disse. “Se vocês têm preocupações, inquietudes, vamos discutir isso abertamente, por favor”, acrescentou.

(AFP)

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