A indústria do entretenimento no mundo moderno é frequentemente menosprezada, especialmente porque muitos programas produzidos são contrários aos valores morais cristãos.
No entanto, isso não significa que toda a indústria deva ser descartada ou seja incompatível com o cristianismo.
São João Bosco argumentaria que o entretenimento tem o poder de abrir o coração das pessoas à mensagem do Evangelho.
De acordo com M.S. Pine, em seu livro A sketch of the life and works of the Venerable Don Bosco ( “Um esboço da vida e obra do Venerável Dom Bosco”), o entretenimento desempenhou um papel vital na formação do santo. Durante sua infância, os vizinhos se reuniam no celeiro de sua mãe, onde ela contava histórias da Bíblia:
“O pequeno João era frequentemente chamado a encenar o sermão de domingo, pois ele tinha uma memória prodigiosa. Ele ou lia em voz alta ou fazia alguns truques de malabarismo. Essas diversões, que ele havia aprendido em uma feira, eram geralmente representadas sob uma grande e velha pereira. Seus [atos] começavam e terminavam uma com oração ou um hino. De fato, seu único objetivo nesses entretenimentos humorísticos era obter uma influência moral sobre sua audiência: a oração e o rosário…eram sua lei inflexível, à qual todos se submetiam de bom grado.”
João Bosco aperfeiçoou suas performances e foi extremamente talentoso em quase todas as formas de entretenimento:
“Tornou-se um acrobata experiente, dançava, dava cambalhotas, andava com as mãos, os pés no ar, multiplicava ovos, arrancava nozes dos narizes dos espectadores e transferia relógios para os bolsos vizinhos…”
Mais tarde, quando foi ordenado sacerdote e sentiu um chamado para cuidar de órfãos, ele usou sua capacidade de entreter para cativar os rapazes com a beleza do Evangelho.
O entretenimento tem uma capacidade profunda de nos abrir para a alegria que o Evangelho pode dar. Embora muitos usem o entretenimento para fins questionáveis, ele ainda pode ser usado como um meio eficaz de evangelização.
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