Pio XII foi vítima de uma ampla campanha de calúnias que o acusou de ser cúmplice do regime nazista e de nada ter feito em favor dos judeus deportados e exterminados em campos de concentração.
Os pesquisadores interessados poderão encontrar nos Arquivos Vaticanos farta documentação sobre relações diplomáticas, tratados, ratificações, obras humanitárias e de assistência, relatórios sobre situações político-religiosas, questões acadêmicas, assuntos do Estado do Vaticano, entre outros tópicos.
De um total de 2 milhões de documentos, mais de 1 milhão já foi digitalizado, incluindo os primeiros dez anos do pontificado de Pio XII, de 1939 a 1948. Os arquivos de 1948 a 1958 ainda estão sendo digitalizados.
Além de garantir mais segurança à conservação desses documentos, a digitalização facilitará a sua consulta por um número muito maior de pesquisadores. A abertura pública de mais esta leva de documentos vaticanos foi possibilitada graças a 14 anos de trabalho que envolveram o Arquivo Apostólico Vaticano, o Arquivo Histórico da Seção de Relações com os Estados da Secretaria de Estado e o Arquivo da Congregação para a Doutrina da Fé.
Artigos recomendados Aleteia já publicou vários artigos sobre o quanto Pio XII ajudou o povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial. Alguns deles:
Leia também: Francisco sobre os arquivos de Pio XII: “A Igreja não tem medo da história” Leia também: Pio XII conseguiu salvar 63,04% dos judeus de Roma durante a perseguição nazista Leia também: A Igreja realmente apoiou o nazismo? Pio XII foi mesmo o “papa de Hitler”? Leia também: O plano de Hitler para sequestrar o papa Pio XII Leia também: Por que Hitler odiava tanto Pio XII Leia também: Pio XII salvou mais judeus do que Schindler Leia também: “Presidente de Hitler” não, mas “Papa de Hitler” sim?