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O “diácono dos recordes” morre de coronavírus

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screenshot from Corriere di Romagna

Maurizio, sorridente, con sua moglie Maria.

Gelsomino Del Guercio - publicado em 22/04/20

Falece Maurizio Bertaccini, médico, pai de 10 filhos e um dos diáconos mais queridos do norte da Itália

Em 14 de abril, depois de lutar por três semanas contra a Covid-19, o diácono italiano Maurizio Bertaccini morreu. Ao longo de seus 68 anos, ele ganhou a admiração muita gente. A região italiana de Emília-Romagna fica um pouco órfã ao perder quem eles chamavam de “diácono dos recordes”.

Maurizio, além de um clínico geral estimado, era diácono na comunidade religiosa de Montetauro, em Rimini. Esse profissional de saúde comprometido estava na vanguarda da luta contra essa pandemia que já levou tantas vidas. Ele também foi pai de 10 filhos e uma pessoa bem conhecida em sua região, precisamente por seu compromisso social.

Médico de todos

Ele se formou em medicina em Bolonha. Trabalhou no início em sua cidade natal, Savignano sul Rubicone, mas depois mudou-se com a família para Montetauro. No ambulatório local, ele tratou mais de 1.600 pacientes como clínico geral.

Ele testou positivo para o coronavírus em 18 de março e em 24 de março teve que ser internado no hospital de Rimini, onde sua condição de saúde piorou três dias depois.

Um homem de fé

Em novembro de 1997, Maurizio foi ordenado diácono permanente pelo bispo Mariano De Nicolò e passou a trabalhar na paróquia de Santa Innocenza em Montetauro de Coriano e na comunidade de Piccola Famiglia dell’Assunta di Montetauro, onde sua filha mais velha fez seus votos como religiosa em 2012.

Bertaccino era casado e tinha 10 filhos, 6 biológicos e 4 adotivos. Ele foi considerado um “homem de fé” e deixou “quatro famílias”: a natural, a comunidade de Montetauro, a diocese e a associação médica. (La Repubblica Bologna, 15 de abril).

“Nos braços amorosos da Mãe”

“Maurizio voou em direção ao Pai nos braços amorosos da Mãe do Céu” – foi a mensagem enviada por sua esposa Maria Piccolo. “Ele era um bom médico, um bom marido e um pai afetuoso”, acrescentou a viúva de Betaccini, com quem se casou em 1979 (Corriere di Romagna, 14 de abril).

“Temos certeza de que Maurizio poderá, como ‘servo bom e fiel’, gozar de paz com seu Senhor ressuscitado”, disse o vigário geral da diocese de Rimini, Don Maurizio Fabbri (www.ilponte.com, 14 de abril).

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