De que adianta ter um belo corpo que depois apodrecerá? A pergunta, nua e crua, foi disparada pelo pe. José Eduardo Oliveira, via rede social. Ela é certeira numa cultura de aparências que não tem certeza do que está fazendo e, menos ainda, de para quê está fazendo.
O padre escreveu:
“De que adianta ter um belo corpo, que permanecerá bem durante uns anos, depois adoecerá, apodrecerá e, pior, poderá queimar eternamente no inferno?… De que serve ter uns instantes de contentamento, prazeres tão rápidos, que lhe parecerão mais breves que um relance quando comparados com a eternidade inteira sob os tormentos de uma condenação sem fim? Procura salvar a tua alma, enquanto ainda há tempo. O mais é ilusão, pura vaidade, não serve nem vale. Deves buscar com força a Deus e a sua glória. Humilha-te aos pés de Cristo e arrepende-te enquanto podes. A qualquer momento te ceifará a morte e, então, não haverá mais tempo para te corrigires”.
No tocante ao inferno mencionado pelo padre, vale recordar que se trata da opção livre que toda pessoa pode fazer por simplesmente rejeitar a Deus. O inferno é isso: a eterna ausência de Deus, decorrente de uma escolha pessoal que Deus respeitará precisamente porque nos criou livres para escolher.
Neste sentido, não é Deus quem manda alguém para o inferno: é a própria pessoa quem o escolhe:
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Deus não manda ninguém para o inferno