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As cinco irmãs biológicas que se tornaram freiras em apenas 2 anos

As irmãs biológicas que se tornaram freiras no instituto Iesu Communio

Iesu Communio | Captura de Tela YouTube

Francisco Vêneto - publicado em 12/08/21

Pouco a pouco, Jesus foi chamando à vida religiosa as irmãs Jordán, Francesca, Amada, Ruth Maria e Nazareth

A história de cinco irmãs biológicas que se tornaram freiras num período de apenas 2 anos tem chamado atenções entre católicos da Espanha, país natal da família que, além das cinco filhas, tem mais dois filhos homens.

Todas elas ingressaram no instituto de religiosas contemplativas Iesu Communio, fundado em 2010 em Burgos, no norte do país. A primeira foi Jordán. No ano seguinte, entraram Francesca e Amada de Jesus. Dois meses depois, foi a vez de Ruth Maria, que é a mais velha das cinco. Por fim, passados mais seis meses, entrou também Nazareth.

A trajetória das cinco religiosas irmãs foi divulgada num vídeo do instituto. Em seu depoimento, Amada de Jesus declara que “foi uma grande surpresa para todos quando nosso Senhor chamou as cinco irmãs para o instituto num período de dois anos”. De fato, elas nem sequer conversavam entre si sobre a vocação religiosa: “Não sabíamos desta sede que o Espírito Santo estava suscitando em nós”. Ela complementa: “Deus tem Seus planos e sabe a hora e o lugar para cada uma”.

As cinco irmãs biológicas que se tornaram freiras

No vídeo institucional, a irmã Amada de Jesus relata que, desde a infância, cultivou “uma relação muito simples” com Deus, mas que o chamado à vida religiosa não foi tão simples assim de discernir e acolher:

“Em certo momento, eu soube que Ele me queria para Si e, só de pensar nisso, ficava cheia de alegria, mas também achava que a vocação era uma renúncia a ser mulher, esposa e mãe. E eu me colocava diante d’Ele e pedia para Ele não me chamar a renunciar a isso”.

Ela participou de encontros organizados pelo instituto Iesu Communio em sua paróquia, nos quais as religiosas compartilhavam experiências de “resgate e cura”. Naquela altura, Amada cursava pedagogia com ênfase em educação especial, o que repercutia em sua vida pessoal:

“Deus estava naquelas pessoas com deficiências, obtendo o melhor de mim mesma como pessoa. Eu estudava de manhã e ficava pensando no que seria bom para esta ou para aquela outra pessoa. Porque, no fim, a plenitude é a doação de si mesmo. Nós somos feitos para amar e ser amados e Ele é a fonte do amor”.

Quanto notou que Jesus a chamava para se consagrar a Ele inteiramente, Amada foi conversar com a madre superiora do instituto: “precisava saber se Ele de verdade ou se eu estava inventando”.

Passaram-se desde então 13 anos. Hoje, Amada de Jesus declara:

“O dom da consagração é incomparável. Hoje permaneço aqui por amor a Ele e sinto que Ele me ama muitíssimo. Sinto que sou profundamente amada por Ele. Gratuitamente”.

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