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Espada das Cruzadas com mais de 900 anos é descoberta Israel

Israel Antiquities Authority

JACK GUEZ | AFP

J-P Mauro - publicado em 22/10/21

A espada estava coberta de sedimentos que a preservaram em "condições perfeitas"

Um mergulhador amador fez uma descoberta única nos arredores da costa de Carmel Beach, perto de Haifa (Israel). Enquanto desfrutava de um mergulho à tarde, Shlomi Katzin avistou um objeto incrustado de sedimentos que se assemelhava a uma espada. Ao resgatar o objeto, viu-se que era de fato uma espada. E uma da época das Cruzadas.

De acordo com The Hill, a espada, embora completamente coberta de conchas e sedimentos, foi preservada em perfeitas condições. Um pesquisador da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA), Nir Distelfeld, descreveu o artefato:

A espada, que foi preservada em perfeitas condições, é um achado bonito e raro e evidentemente pertencia a um cavaleiro cruzado. Foi encontrada incrustada com organismos marinhos, mas aparentemente é feita de ferro. É emocionante encontrar um objeto tão pessoal, levando você 900 anos atrás no tempo para uma era diferente, com cavaleiros, armaduras e espadas.

As Cruzadas

A espada teria mais de 900 anos.  The Jerusalem Post reporta que a costa de Carmel Beach foi um viveiro de atividades cruzadas no século XII. A espada pode ter sido de uma campanha inglesa para retomar Jerusalém das mãos do sultão muçulmano Saladino. De fato, os cruzados derrotaram o sultão em 1191, na batalha de Arsuf.

Não está claro como a espada acabou no fundo do mar, não muito longe da costa. Poderia ter sido um naufrágio ou talvez uma batalha à beira-mar. A Autoridade Israelense de Antiguidades afirmou que pretende iniciar uma investigação na área onde a espada foi descoberta.

O diretor da Unidade de Arqueologia Marinha da IAA, Kobi Sharvit, observou que as evidências arqueológicas encontradas no fundo do mar são um achado sensível ao tempo. O fundo do mar está sempre mudando com as marés e eventos climáticos. Devido a essa natureza em constante mudança, a escavação e pesquisa são muito mais difíceis do que em terra firme.

“As buscas subaquáticas são dinâmicas”, disse Sharvit. “Mesmo a menor tempestade move a areia e revela áreas no fundo do mar, enquanto enterra outras. Portanto, é de vital importância relatar tais achados. Nós sempre tentamos documentá-los com rigor, a fim de recuperar o máximo possível de dados arqueológicos.”

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