Durante o tiroteio na escola Oxford High School, no estado de Michigan, EUA, o jogador de futebol americano Tate Myre, 16 anos, correu para a linha de fogo. Foi uma tentativa de desarmar o atirador. Entretanto, Myre ficou ferido e morreu pouco depois, a caminho do hospital.
“Todo mundo estava correndo para um lado, mas Tate estava correndo para o outro”, disse Ross Wingert, treinador de futebol e luta livre de Myre ao Detroit Free Press. Ele ainda acrescentou: “Tate conseguiria fugir daquela escola se quisesse. Sei que Tate escolheu fazer o que achava certo e fez o sacrifício final.”
Três outros estudantes – Hana St. Juliana, 14, Madisyn Baldwin, 17 e Justin Shilling, 17 – perderam a vida no crime cometido por um suspeito de 15 anos, que já foi preso. Outros sete jovens também ficaram gravemente feridos. Acredita-se que mais alunos teriam perdido a vida se não fossem as ações altruístas de Myre.
Homenagem a um herói
Caçula de três filhos, Myre tinha ambições de jogar a primeira divisão do futebol americano após a formatura e já havia começado a visitar faculdades para se matricular. Seus colegas, então, deram início a uma petição no Change.org para renomear o estádio da escola em homenagem a Myre. Diz a descrição do pedido:
“Tate não é apenas um herói para seus colegas do colégio de Oxford, mas uma lenda. Seu ato de coragem deve ser lembrado para sempre e transmitido de geração em geração. [Tate] colocou sua vida em perigo para tentar ajudar os milhares de outros alunos da Oxford High School. ”
A petição já tem mais de 261.000 assinaturas.
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