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Trágico: padre sequestrado na Nigéria foi executado

Padre Joseph Aketeh Bako

Fabian Obum Uzochukwu | Facebook

Francisco Vêneto - publicado em 12/05/22

"Por causa dos seus problemas de saúde, ele não conseguiu sobreviver à tortura"

Tragicamente, confirmou-se nesta quarta-feira, 11 de maio, que o padre Joseph Aketeh Bako, sequestrado na Nigéria em 8 de março, foi executado covardemente pelos bandidos que o mantinham em cativeiro.

A confirmação do assassinato de mais um sacerdote na Nigéria foi feita pela arquidiocese de Kaduna mediante comunicado. O crime, porém, foi perpetrado ainda em abril: segundo a arquidiocese, o padre Bako foi morto cerca de um mês após o sequestro.

O chanceler arquidiocesano, padre Christian Okewu Emmanuel, informou:

“De coração pesado, mas com total submissão à vontade de Deus, anunciamos a morte do padre Joseph Aketeh Bako nas mãos de seus sequestradores, entre 18 e 20 de abril de 2022. As circunstâncias que levaram à sua morte e a data do incidente foram cuidadosamente verificados. Por isso a comunicação só está sendo feita neste momento”.

O padre Joseph Aketeh Bako tinha 48 anos e havia sido sequestrado da sua própria paróquia, dedicada a São João. Após o sequestro, vinham surgindo vários relatos sobre seu estado de saúde, mas era muito difícil confirmar as notícias.

Outro sacerdote da mesma paróquia, pe. Emmanuel Anyanwu, relatou à fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre, em 29 de abril, que o padre sequestrado havia sofrido muito antes de ser morto:

“Ele foi torturado porque os bandidos estavam tentando obrigá-lo a pagar uma grande quantia de dinheiro como resgate. Houve tortura física e espancamentos. Por causa dos seus problemas de saúde, ele não conseguiu sobreviver à tortura”.

Segundo outro padre que não quis identificar-se publicamente, o pe. Joseph Aketeh foi sequestrado junto com seu irmão mais novo, que estava na paróquia para visitá-lo. Não foram veiculadas novas informações sobre o irmão caçula do sacerdote.

O corpo do padre executado ainda não foi entregue pelos criminosos.

Embora ignorada convenientemente pela assim chamada “grande mídia”, a situação de perseguição contra os cristãos na Nigéria é catastrófica a ponto de um bispo tê-la resumido com uma frase chocante:

“Estão matando cristãos como frangos”

Tags:
PadresPerseguiçãoViolência
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