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O desafio de aceitar os familiares como eles são

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Guillermo Dellamary - publicado em 14/06/22

Aceitar as pessoas como elas são é um ato de caridade, é praticar o amor incondicional. Mas por onde começa o caminho da aceitação?

Querer mudar os outros ou esperar que um dia eles mudem é muito estressante e, muitas vezes, causa frustração.

Você ainda está esperando que um membro da família mude? Pior ainda: seu afeto está condicionado à mudança deles? E se eles não mudarem?

O fato é que o grande valor do princípio de aceitação é um dos avanços mais significativos em crescimento e maturidade.

Aceitar as pessoas como elas são é um ato de caridade, é praticar o amor incondicional. Amo você como você é; é claro que haverá algo que não gosto em você, mas posso ignorá-lo, porque meu amor por você é maior do que minha intolerância.

Aceitar não é querer corrigir ou procurar as falhas de alguém, mas reconhecer que elas são aceitáveis do jeito que, de fato, são.

O drama das relações familiares

Um dos principais dramas das relações familiares é o fato de estarmos supervisionando e monitorando o comportamento de nossos entes queridos, a fim de corrigi-los e apontar os erros que eles estão cometendo. É uma forma inadequada de mostrar aceitação ao outro, porque está se tornando evidente que estamos observando-os com um olhar crítico e julgador sobre o que eles fazem.

Fica pior quando, além de assistir, ficamos irritados e chateados com o que nosso ente querido faz que não nos agrada. E, além disso, damos a nós mesmos a permissão para nos preocuparmos e darmos lições. Isto leva à deterioração das relações.

Amar é aceitar

Por outro lado, você pode chegar à feliz conclusão de aceitar seus familiares como eles são, apesar das falhas deles. Quando isso acontece, você recebe os benefícios próprios de quem ama incondicionalmente e aceita que as coisas são certas da maneira como são, mesmo que não pareçam certas para você.

Por fim, o constante incômodo e repreensão de seu parceiro ou filhos acaba sendo um exemplo muito claro de que você não os aceita. Que a maneira de eles serem incomoda você e que você gostaria que eles mudassem as coisas que te incomodam.

Dessa forma, você está pensando apenas em si próprio(a). Você quer que o outro lhe dê o que você espera e não tolera que ele não atenda às suas expectativas. E tal atitude é tingida de egoísmo, da necessidade de controlar os outros e de não respeitar a maneira como eles são. Isso sugere que você, realmente, não os aceita como eles são.

O verdadeiro amor

O verdadeiro amor está no fato de aceitar plenamente a vontade de Deus, que a vontade de Deus seja feita, não a nossa. Pois, aconteça o que acontecer, Seus planos são muito melhores do que os nossos. Se realmente queremos estar em Suas mãos, então o que quer que aconteça é da vontade Dele. E aceitar isso, de uma boa maneira, é reconhecer que Sua misericórdia e graça são infinitamente superiores a qualquer coisa que possamos pensar.

Se eu aceitar minha realidade e a mim mesmo, também devo aceitar a vida dos outros, e esse é o significado do respeito. Desta forma, cumprimos também a regra de ouro de “fazer aos outros o que gostaríamos que outros nos fizessem”. Se eu quiser ser amado e aceito como sou, sem ser corrigido, então eu terei que fazer o mesmo com os outros.

O caminho da aceitação

O caminho da aceitação nos aproxima da harmonia com a vida, para viver com mais equilíbrio e descobrir a realidade de que, ao invés de querer mudar os outros, eu só tenho o poder de mudar a mim mesmo(a) e tentar ser uma pessoa melhor.

Desta forma, não caímos na tentação de sermos conformistas e de parar de nos esforçarmos para melhorar. Isto implica que aceitar é também reconhecer que cometemos erros e que podemos corrigi-los – mas em nós mesmos e não na vida dos outros.

Portanto, façamos um esforço especial para aceitar nossos familiares e amigos do jeito como eles são. Isso é um bom começo para praticarmos nossa caridade de forma mais consciente.

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