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5 maneiras de ajudar uma criança a superar a inveja

MENINO TRISTE

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Marzena Devoud - publicado em 05/09/22

O seu filho parece ter inveja em determinadas situações? Quais são as diferentes situações que podem provocar este sentimento nele(a)? E, acima de tudo, como você pode ajudá-lo(a)? Veja estas dicas bem concretas

Embora a inveja possa ser expressa nas crianças através de comportamentos como a raiva ou a tristeza, é importante saber que a inveja de fato acontece quando se dá uma verdadeira falta na criança. “Não há crianças com inveja, há apenas crianças que exigem mais atenção do que outras num dado momento e por uma razão concreta. A inveja só aparece na criança quando os pais começam a fazer comparações. Estou convencida de que as crianças nascem naturalmente altruístas”, explica Isabelle Pailleau, psicóloga clínica e terapeuta familiar. Ela sugere algumas 5 formas de ajudar as crianças a superar a inveja.

1DESENVOLVER A GRATIDÃO

MODLITWA DZIECIĘCA

Para lidar com o sentimento de inveja da criança, é bom concentrarmo-nos no que está a funcionar bem, na sorte que a criança tem em fazer isto ou aquilo. A melhor maneira é introduzir um ritual diário de gratidão expresso como família, por exemplo, na oração da noite. “A ideia é agradecer a Deus por todas as coisas boas que aconteceram durante o dia. Isso permite à criança tomar consciência de ter experimentado várias coisas positivas”, explica Isabelle Pailleau. O objetivo? Desenvolver a gratidão na criança, para que ela não permaneça em constante comparação. “Quanto mais ensinamos as crianças a olharem para o que têm e como têm sorte, mais desenvolverão uma observação de inspiração e menos inveja expressarão. Mas cuidado: se os pais tendem a comparar-se com os seus vizinhos, os seus filhos não serão muito diferentes deles”, sublinha a psicóloga.

2A APRENDER A SER FELIZ PELA OUTRA PESSOA

Se uma criança tem inveja porque o seu colega de turma foi de férias para o outro lado do mundo, você pode dizer-lhe que o colega viajar é bom e que você está feliz por ele e por toda a família. “É essencial ensinar a criança a ser feliz pela outra pessoa em vez de comparar, o que cria inveja e não leva a nada”, continua Isabelle Pailleau. Utilizando o exemplo da sua própria família, que passa todos os verões no mesmo local, ela recomenda que se explique à criança que ela tem muita sorte em estar com os seus familiares num destino de férias durante alguns dias, porque há crianças que têm de ficar em casa todo o verão.

3REFORÇAR O SENTIDO DA PRÓPRIA VIDA

FATHER AND SON WORKING

“A ideia é concentrar-se no que se oferece à criança, não em outra pessoa. Quer sejam amigos ou os próprios irmãos, os pais tendem muitas vezes a querer fazer o mesmo, a ser iguais. Mas na realidade, isso não é justo. É importante ver se existe uma necessidade específica na criança que não está a ser satisfeita. Porque se olharem para outro lado e sentirem inveja da outra pessoa, estão de fato a sinalizar que lhes falta alguma coisa, que têm a impressão de que algo lhes foi tirado”, analisa Isabelle Pailleau. Fazer planos com a criança perguntando-lhe o que gostaria de fazer no futuro, como por exemplo onde gostaria de viajar um dia, e por que em tal e tal país, reforça nela o sentido da sua própria vida. Como resultado, ela estará a aceitar mais o que está a acontecer noutro lugar sem sentir que o outro tem mais do que ela.

4PASSAR TEMPO DE QUALIDADE COM A CRIANÇA

A manifestação de inveja pode esconder uma falta na criança. Talvez seja uma questão de dar mais atenção à criança, de passar tempo de qualidade com ela e um-a-um? Por que não dizer à criança: “Quero passar algum tempo de qualidade só contigo”. Saberão então quem é a pessoa central nesse momento, sentir-se-ão incondicionalmente amados e que são uma pessoa única”.

5ENVOLVÊ-LO EM TAREFAS DIÁRIAS

COOKING

Pedir ao seu filho para ajudar a pôr a mesa ou fazer o trabalho doméstico em conjunto dá-lhe um sentido de responsabilidade e independência. “Fico muitas vezes surpreendido durante as minhas consultas que tantas crianças não ajudem nas pequenas tarefas diárias. Alguns confidenciam-me que os seus pais nunca lhes pedem ajuda. Envolver as crianças na vida familiar torna-as mais autónomas e, portanto, mais fortes, especialmente se realçarmos o valor da sua ajuda”, explica a psicóloga. Envolvê-las significa permitir-lhes sentir que podem contribuir para o mundo com os seus talentos e que têm poder sobre as suas vidas. Como resultado, os sentimentos de inveja desaparecem naturalmente.

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