“Perdemos nossa memória. Que o Senhor tenha misericórdia de nós”, disse o Papa Francisco no final do Angelus em 16 de julho de 2023, falando contra a persistência da guerra 80 anos após o bombardeio de Roma, que levou Pio XII a fazer uma de suas raras visitas fora do Vaticano.
“Quero lembrar que há 80 anos, em 19 de julho de 1943, certas áreas de Roma, especialmente San Lorenzo, foram bombardeadas. O Venerável Pio XII quis ir para o meio das pessoas em choque”, explicou o Papa Francisco, que já havia prestado homenagem ao seu antecessor em 2013, no 70º aniversário desse evento, que ainda tinha muitas testemunhas diretas na época.
“Essas tragédias se repetem
“Infelizmente, essas tragédias também estão se repetindo hoje. Como pode ser isso?”, entristeceu-se o pontífice de 86 anos, que quando criança na Argentina foi marcado pelos ecos distantes da guerra na Europa.
“Que o Senhor liberte a família humana do flagelo da guerra”, exortou o Papa Francisco. “Rezemos em particular pelo querido povo ucraniano, que está sofrendo tanto”, lembrou o papa, que, desde o início da ofensiva russa contra a Ucrânia em fevereiro de 2022, expressou sua compaixão pela Ucrânia em mais de cem ocasiões.