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Padre manda alerta a jovens que vivem esperando as pessoas perfeitas

mulher deitada no sofá entediada

Star Stock/ Shutterstock

Pe. José Eduardo - publicado em 20/10/23

A seletividade excessiva, o culto à aparência e a divagação idealista amarram a pessoa

O pe. José Eduardo Oliveira compartilhou em sua rede social um breve chamado à atenção voltado àqueles jovens que idealizam pessoas perfeitas inexistentes e transcorrem a vida à sua espera vã, enquanto deixam passar ótimas pessoas reais, mas que não se enquadram na sua “seletividade excessiva”. Eis o que o padre escreveu:

“Há um bolero de 1962, composto por Raul Sampaio, que diz: ‘quem eu quero não me quer, quem me quer mandei embora’. Atualíssima, a frase descreve uma espécie de complexo do qual sofrem muitos jovens, especialmente rapazes. Há uma espécie de bloqueio emocional, de autossabotagem, em que o sujeito tem o impulso de expelir justamente quem está compelido a dele aproximar-se”.

O padre então alerta:

“É preciso ser consciente dessa espécie de autodefesa para conseguir desarmá-la. A seletividade excessiva, o culto à aparência e a divagação idealista característica dos ‘jovens místicos’ (excêntricos que vivem em busca de sinais divinos que confirmem suas vontades) amarram a pessoa, enquanto não apenas o tempo passa, mas passa tanta gente interessante que se tornou invisível diante de seu escudo emocional”.

Por fim, o pe. José Eduardo deixa um conselho:

“Não existe ninguém perfeito, mas há muitas pessoas legais, excelentes companhias, leais e virtuosas, que valem muito mais que beldades desprovidas de caráter e de boas intenções”.

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