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A doutrina da Igreja não pode variar por país, diz presidente do episcopado polonês

STANISŁAW GĄDECKI

Tomasz Jastrzebowski/REPORTER

Francisco Vêneto - publicado em 16/11/23

Dom Stanislaw Gadecki: as práticas pastorais podem ser diferentes conforme culturas, línguas e costumes, mas o ensinamento da Igreja deve permanecer unificado

O presidente da Conferência Episcopal da Polônia, dom Stanislaw Gadecki, deu uma entrevista coletiva sobre o Sínodo da Sinodalidade, do qual foi membro, e reforçou que a doutrina católica deve ser preservada na sua unidade, ainda que as circustâncias culturais possam permitir e até requerer ajustes nas práticas pastorais. Ele afirmou:

“Nas numerosas declarações comunicadas ao Secretariado do Sínodo, expressamos a nossa intenção de preservar a unidade na fé, convencidos de que, embora as práticas pastorais no mundo possam ser diferentes devido às variações de civilização, história, culturas, línguas e costumes, o ensinamento da Igreja deve permanecer unificado e não pode variar de um país para outro”.

Dom Gadecki deixou claro, além disso, que as adaptações pastorais também devem ater-se aos limites objetivos da verdade:

“No texto do Credo, professamos a nossa fé na ‘Igreja una, santa, católica e apostólica’. A universalidade, portanto, deve caracterizar a missão evangélica da Igreja enviada a todos os povos, a todas as pessoas, independentemente do seu gênero, nacionalidade e condição social. No entanto, o entendimento atual do termo ‘inclusão’ implica aceitar como uma pessoa se define, como se o ato de definir a si próprio estivesse em evidente conformidade com a realidade, inerentemente inquestionável e exigindo afirmação”.

O arcebispo aplicou este critério especificamente à ideologia de gênero, cujas teorias, observou, “exercem forte pressão cultural, profissional e jurídica”.

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