Quando alguém lhe diz como vocêdeve educar seus filhos, como vocêdeve se comportar com seu cônjuge, como vocêdeve trabalhar com seus colegas, vocêàs vezes pensa: “Deixe-me traçar meu próprio curso, e guarde seus conselhos inúteis para si mesmo. Em uma palavra: não me diga o que fazer!”. Ou pelo contrário: “Aconselhem-me, encorajem-me, motivem-me, vocênão pode prestar melhor homenagem àminha liberdade! Quem me aconselha sabe que eu tenho uma escolha: a escolha de fazer ou não fazer. Aquele que me encoraja, vêque eu poderia desistir. Aquele que me agradece ou me recompensa viu todo o meu mérito: eu poderia ter desistido, mas não, eu permaneci fiel. Eu poderia não ter feito nada, mas dei o mergulho. Eu estou livre.” Mas não devemos esquecer: conselhos, encorajamentos, felicitações ou reprovações sóvalem a pena onde reina a liberdade.
O conselho é uma benção
Por isso adoro os conselhos, pois não são censuras, são pequenas bênçãos. Um bom conselho fala àsua mente, não éuma ordem. Um bom conselho saúda sua vontade e seu potencial: “Isto éo que vocêpode fazer”. Um bom conselho égeneroso quando éacompanhado de encorajamento, não o lembra dos seus fracassos, acredita no seu futuro. O bom conselho émodesto diante do imenso mistério de sua liberdade. Nunca se toma por uma receita interplanetária.
A experiência dos outros éum tesouro, porque tem muito a lhe ensinar. Não vai lhe ditar nada, apenas abre sua inteligência em relação as possibilidades, aumenta sua liberdade.
E aqui estáum bom conselho: lembre-se de dizer todas as noites “Bendigo o Senhor porque me deu conselho, porque mesmo de noite o coração me exorta.” (Sl 15:7)!
Jeanne Larghero