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Oração do dia
Festividade do diadomingo 10 novembro

Bem-aventurada Odete Prévost

Virgem e mártir (†1994)

BIBLE

Public Domain


A região francesa de Champagne, mais precisamente a aldeia de Oger, viu nascer a pequena Odette: era o dia 17 de julho de 1932. Em sua família, Odette era a filha caçula de outros três irmãos. Conforme suas memórias, desde pequenina era dona de um caráter difícil e durante sua adolescência enfrentou alguns momentos de crise. Numa delas, a mais séria, chegava a duvidar da existência de Deus, apesar dos ensinamentos religiosos recebidos no seio da família. Aos poucos, no entanto, foi saindo da crise e voltou a participar da vida sacramental com mais ênfase. Deus opera maravilhas. De uma moça que tinha dificuldades para crer em Deus, Odette se tornou uma jovem sedenta de uma experiência religiosa mais forte. Seu pároco lhe aconselhou ler a vida de Charles de Foucauld, coisa que ela fez de bom grado. A leitura da vida desse bem-aventurado a deixou sem fôlego: com apenas 21 anos entrou no noviciado das Irmãzinhas do Sagrado Coração, uma das Congregações que surgiram sob a inspiração da espiritualidade de Charles de Foucauld. Irmã Odette muito sofreu: num primeiro momento, seu caráter lhe trazia muitas complicações; ela mesma reconhecia que não conseguia suportar os outros e que tinha que trabalhar muito o seu íntimo para chegar ao ideal de amar o próximo sem julgá-lo. Em 1956 professou seus primeiros votos; em 1958 foi enviada para o Marrocos: aí encontraria o padre Alberto Peyriguère, um eremita que havia formado uma pequena comunidade de religiosas. Graças a esse padre, Irmã Odette começa a se inteirar melhor do mundo árabe: estuda o idioma e vai aprendendo os elementos da cultura. Em 1959 professa seus votos perpétuos e, em 1961, volta para a França: deve desempenhar um papel importante na formação de suas coirmãs. Por sete anos dedica-se ao ensinamento, particularmente a Bíblia; após esse período, em 1968 vai para a Argélia com a missão de abrir uma comunidade num dos bairros mais pobres da capital. Junto com outras irmãs consegue construir uma casa e um pequeno centro de acolhimento para mulheres. Transcorre um período em que se alternará entre a França e a Itália para estudos e aprofundamento da cultura islâmica. Antes de retornar para sua missão, faz exercícios espirituais no deserto do Saara no mesmo eremitério em que viveu Charles de Foucauld. Começou a estreitar vínculos com a população local em Kouba, onde havia uma pequena fundação das irmãs. No entanto, nos anos 90, a situação da Argélia se tornava cada vez mais difícil para os cristãos. Apesar de todos os cuidados e precauções, no dia 10 de novembro de 1994, quando ela e irmã Chantal se dirigiam para a missa, um carro parou e dele desceu um homem: ouviram-se alguns tiros e um carro saindo em alta velocidade: No chão, jazia irmã Chantal, gravemente ferida e Irmã Odette, já sem vida. Irmã Chantal sobreviveu e pôde testemunhar o martírio de Irmã Odette. NO dia 26 de janeiro de 2018, Papa Francisco autorizou a promulgação do decreto que reconhecia o martírio de 19 religiosos, dentre estes, estava também o nome da Bem-aventurada Irmã Odette

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