Santa Quelidônia de Subiaco

Nasceu em 1077 na região montanhosa de Abruzzo, no centro da península itálica. Sua família não era nobre. Seu nome de batismo foi Cleridona (provavelmente com o significado de “presente da sorte”). O nome “Quelidônia” (=andorinha) foi utilizado mais tardiamente. Ainda muito jovem, por volta do ano 1092, sentindo um forte desejo de se dedicar totalmente a Deus, abandonou a casa paterna e foi viver numa gruta nas proximidades de Subiaco, uma região montanhosa próxima de Roma. Viveu desse modo, na maior parte do tempo na solidão durante cinquenta e nove anos: vivia em oração e em jejum; enfrentava as intempéries e os animais ferozes. Graças à caridade dos fiéis, ela sobrevivia como podia e sua vida virtuosa, por outro lado, atraía um sem número de fiéis que buscavam nela uma palavra de conforto. Apenas uma vez deixou a vida eremítica: foi para uma peregrinação até a cidade de Roma. Ao voltar para a vida eremítica, recebeu o hábito benedito e continuou vivendo na solidão até o dia de sua morte, ocorrida na noite entre 12 e 13 de outubro do ano de 1152. Várias testemunhas disseram que nessa noite, da gruta da santa, foi possível ver uma coluna de luz que se elevava até os céus. O próprio Papa Eugênio III, que estava nas proximidades, teria visto o fenômeno; esse mesmo Papa canonizará em seguida Quelidônia.