Santa Hilda de Whittby

Sua mãe era uma princesa inglesa e sonhava para sua filha um casamento com algum príncipe que pudesse estreitar alguma aliança e trazer ainda mais glória para a família. O o bispo Paulino, companheiro de Santo Agostinho da Cantuária fez o batismo da menina que recebeu o nome de Hilda. Ao contrário dos projetos da mãe, Hilda estava destinada a desiludi-la: a menina sentia-se chamada por um Rei mais poderoso, de modo que logo decidiu deixar a casa paterna para se dedicar totalmente ao serviço de Deus. Sabendo que encontraria a incompreensão da família, deixou sua terra s foi para uma região longínqua no extremo oriental da Inglaterra. Procurava viver uma vida escondida, mas mais tentava fugir do mundo, mais pessoas sabiam de sua história e a procuravam para ouvir conselhos e mesmo para segui-la: com apenas trinta e três anos, tinha já em torno de si um grupo de mulheres que aspiravam à vida religiosa como ela. Por onde Hilda passava, surgiam mosteiros. Considerando a época, ocorreu algo maravilhoso: Hilda, uma simples mulher, suscitava tanta curiosidade e respeito, que os poderosos vinham em busca de seus conselhos; até mesmo bispos e religiosos a procuravam para se aconselhar com ela. Sua sabedoria e luz impressionavam a todos que a buscavam. Muitos que a seguiam e eram dirigidos por ela na vida espiritual chegaram a se tornar bispos e padres, desempenhando um papel extraordinário na propagação do cristianismo na ilha. No último período de sua vida, padeceu de uma febre contínua que lentamente ia consumindo sua vida: parecia que o calor de sua alma fosse incendiar o pobre corpo provado pelos jejuns, orações e pela vida contemplativa. Faleceu santamente no mosteiro de Whitby deixando um testemunho de luz que iluminou toda a ilha da Inglaterra.