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Bem-aventurada Joana D’Aza

Mãe de São Domingos (†1190?1200?)

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Public Domain

Na extensa lista de santos e santas da Igreja, aparecem também as mães de família. Mulheres que deram um exemplo de vida e souberam, muitas vezes, transmitir a fé cristã, a ponto de influenciarem beneficamente seus filhos. É o caso de Santa Helena, mãe do imperador Constantino, de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho e de tantas outras mulheres. Uma delas foi Joana, mulher descendente da fina flor da nobreza castelhana. Nascida em Aza, por volta do ano 1140, seu pai, Dom Garcia d’Aza foi tutor do rei Afonso VIII. Conforme os costumes da época, foi prometida em casamento a Félix de Guzman (ou Gusmão), governador da cidade de Caleruega, na província espanhola de Burgos. Desse casamento nasceram três filhos, Antônio, Mannes e Domingos. Todos de encaminharam para a vida eclesiástica e, mais importante, para a vida de santidade. Antônio dedicou toda sua vida ao cuidado dos doentes num hospital. Mannes foi o grande colaborador de seu irmão mais famoso: o caçula São Domingos de Gusmão. De fato, São Domingos leva esse nome graças a uma promessa que sua mãe, a Bem-aventurada Joana havia feito: em peregrinação rumo à abadia de Silos, elafoi até o túmulo do fundador da abadia, São Domingos de Silos, e aí fez uma promessa para que pudesse ter ainda mais um filho para perpetuar o nome da família. Assim que nasceu o menino, foi-lhe dado o nome de Domingos. Contudo, os planos de Deus eram outros: Domingos seguiria a vocação religiosa e teria muitos filhos espirituais. Ainda grávida de Domingos, Joana teve um sonho que se revelaria profético: sonhou que trazia em seu seio um cão que, depois, fugia dela com uma tocha acesa entre os dentes. Mais tarde esse sonho foi interpretado como a fidelidade de Domingos (à Igreja) e a caridade com a qual ele incendiaria o mundo. Curiosamente, ainda hoje esse símbolo é usado pela família religiosa dos Dominicanos. Joana não poupou esforços na educação de seus filhos: apesar de ver que Deus os chamava para outros projetos, nem por isso ela rejeitou a vontade de Deus: com prontidão de espírito se colocou a serviço da vocação dos filhos. O Papa Leão XII confirmou o culto de veneração à Bem-aventurada Joana em 1828: Uma santa, mãe de santos.

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