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Santa Catarina de Labouré 

Religiosa Vicentina (†1876)             

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© Dream Perfection | Shutterstock

Zoé Labouré nasceu a 2 de maio de 1806, em Fain-lès-Moutiers, Borgonha, França. Era a oitava filha do casal de fazendeiros Pierre e Madeleine Labouré.

Entrou no noviciado das Filhas da Caridade dia 21 de abril de 1830, adotando o nome de Catarina.  

Na noite 18 de julho de 1830, Catarina acordou depois de ouvir a voz de uma criança que dizia: “Irmã, todo mundo está dormindo, vem à capela, a Virgem Maria a espera”. Acreditando na voz, Catarina seguiu a criança. Chegando à capela, a noviça viu a Virgem Maria. Ela assim a descreveu: “…uma Senhora de mediana estatura, de rosto muito belo e formoso… Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés… As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse-me: ‘Eis o símbolo das Graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem …’ Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam, em letras de ouro, estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós’. Depois disso o quadro que eu via virou-se, e eu vi no seu reverso: a letra M, tendo uma cruz na parte de cima, com um traço na base. Por baixo: o Sagrado Coração de Jesus e o Sagrado Coração de Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo, ouvi distintamente a voz da Senhora, a dizer-me: ‘Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a portarem, com devoção, hão de receber muitas graças”. 

Além da cunhagem da medalha Milagrosa a Virgem pediu à jovem vidente que fosse fundada por seu diretor espiritual, o sacerdote francês, João Maria Aladel da Congregação da Missão, uma Associação de Filhos e Filhas de Maria, atualmente conhecida como Juventude Mariana Vicentina, responsável pela difusão da Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças apresentada a Catarina nas visões posteriores que se encerraram em 27 de Novembro de 1830 quando a Virgem se apresentou como Nossa Senhora das Graças.

Santa Catarina passou 46 anos de sua vida num convento, onde viveu o Evangelho, principalmente no tocante à humildade, pois ninguém sabia que ela tinha sido o canal da devoção aprovada que antecedeu e ajudou na proclamação do Dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, em 1854. Já como cozinheira e porteira, tratando dos velhinhos no hospício de Enghien, em Paris, Santa Catarina assumiu para si o viver no silêncio, no ocultamento e na humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida. 

Faleceu a 31 de dezembro de 1876, aos 70 anos de idade.

Em 1933, seu corpo ao ser exumado foi encontrado incorrupto e hoje está exposto à veneração na capela de sua Ordem, a mesma onde aconteceram as visões, na Rue du Bac, 140, em Paris. 

Foi beatificada em 1933 pelo Papa Pio XI e canonizada em 27 de julho de 1947 pelo Papa Pio XII, 100 anos após a aprovação pontifical da Juventude Mariana Vicentina (J.M.V.), solicitada pela própria Catarina.

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