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São Procópio de Cesareia da Palestina

Mártir (†303)

SAINT SULPICE CHURCH

FRANCOIS GUILLOT / AFP

“Os mártires da Palestina”: esse é o título de uma obra do famoso historiador Eusébio de Cesareia e que traz informações preciosas sobre os mártires que morreram testemunhando sua fé cristã após a perseguição decretada pelo imperador romano Diocleciano. Segundo Eusébio, o primeiro mártir dessa perseguição na Palestina, ocorrida no ano 303, fora Procópio; ele havia sido arrastado perante o tribunal e, como era o costume nesses casos, fora instado a fazer os sacrifícios para os deuses. Diante da negativa de Procópio – que teria citado na ocasião um texto de Homero, com clara referência ao Cristo: “Não é bom que haja um governo de muitos. Seja um o chefe, um o rei” – imediatamente lhe foi dada a condenação à morte: sua cabeça foi decepada. Outra fonte antiga informa que Procópio era natural de Aelia (=Jerusalém) e que havia se fixado em Citópolis (a atual Bet-Shean, no Distrito norte de Israel). Aí, segundo essa fonte, ele desempenhava a função de Leitor, intérprete na língua síria e exorcista. Sendo muito jovem, Procópio vivia em castidade e na prática das virtudes: jejuava e se dedicava à oração. Embora não fosse muito brilhante nas ciências de sua época, ele se distinguia no estudo das Escrituras. Como era comum em algumas fontes antigas, muitas vezes para valorizar ainda mais a figura do mártir, utilizava-se o recurso de “aumentar” alguns feitos mediante artifícios legendários. Também o martírio de Procópio é assim narrado: Um de seus algozes, ao levantar a mão para matá-lo, fica milagrosamente paralisado e cai fulminado. Em outro relato, como forma de tortura, os algozes colocam carvão em brasa com incenso na palma da mão de Procópio: desse modo esperavam que ele oferecesse à força o sacrifício aos deuses; apesar disso, ele permanece impassível e indiferente às dores da queimadura. São Procópio gozou de grande popularidade na Igreja bizantina. No Ocidente, um dos primeiros a introduzir a memória de São Procópio, foi São Beda, o venerável, fixando a data da memória para o dia 8 de julho. Em Citópolis foi construída uma igreja à sua memória.

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