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Bem-aventurado Faustino Oteiza Segura

Sacerdote e mártir (†1936)

BIBLE

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A terrível guerra civil espanhola levou à morte milhares de vítimas inocentes. Dentre estas, houve um número muito grande de católicos que morreram assassinados por ódio à fé. Bispos, padres, seminaristas, religiosos, simples fiéis: milhares tiveram seu sangue derramado pelo simples fato de seguirem o Cristo. Calcula-se que no ano de 1936, tenha havido cerca de 7 mil mártires em toda Espanha; fora um verdadeiro banho de sangue. No dia 1º de outubro de 1995, São João Paulo II beatificou 13 religiosos Escolápios, isto é, membros da Congregação das Escolas Pias, uma entidade religiosa fundada por São José de Calazans em 1597. Desses religiosos, fazia parte o Padre Faustino Oteiza: nascido em 14 de fevereiro de 1890 na região espanhola da Navarra, com 15 anos de idade entrou no noviciado dos Padres Escolápios. Após o término dos estudos, foi ordenado sacerdote no dia 14 de setembro de 1913. Em seguida tornou-se mestre dos noviços e professor no ensino fundamental por longos anos. Finalmente, entre os anos 1926 a 1931, desempenhou novamente a função de mestre dos noviços, deixando esse cargo apenas porque estava com a saúde debilitada. Os alunos que o conheceram falam de seu caráter sereno e afável; possuía também uma grande piedade. Desde 1931, quando começaram as primeiras convulsões políticas na Espanha e as manifestações contrárias à Igreja, Padre Faustino chegou a pressentir e falar com seus familiares sobre a possibilidade de derramar seu sangue pelo Cristo. Efetivamente, no dia 23 de julho de 1936, toda a comunidade religiosa foi presa; Padre Faustino acabou se tornando uma espécie de cronista do dia a dia na prisão, por meio de suas cartas endereçadas ao Padre Provincial. Nelas ia relatando as mortes violentas de seus coirmãos até que “…no raio de muitos quilômetros, eu sou o único sacerdote que ainda está vivo; se o Senhor me chamar, estou pronto, essa será a minha sorte”. De fato, junto com o irmão religioso ancião, o Frei Florentino Felipe, foi fuzilado na tarde do dia 9 de agosto ao longo da estrada que da cidadezinha de Peralta conduz a Azanuy. Ambos foram os últimos mártires da comunidade de Padres Escolápios de Peralta, já que seus coirmãos haviam sido fuzilados anteriormente.

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