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São Serápio Religioso

Mercedário e Mártir (†1240) Comemoração: 14 de novembro

MOUNTAIN

Public Domain

Nasceu em Londres no ano de 1179. Seu pai pertencia à corte inglesa do Rei Henrique II. Com seu pai, Serápio participou na III cruzada para a libertação de Jerusalém. Sob o comando de Ricardo Coração de Leão, participou do assédio à Ascalon. Ao voltar da Cruzada, o navio onde estava ficou preso nos bancos de areia próximo à costa de Veneza. Dessa forma tiveram que continuar a viagem por terra, mas acabaram presos pelo Duque da Áustria. Embora alguns membros da expedição fossem libertos – dentre estes o pai de Serápio – o jovem Serápio teve que permanecer como refém. O príncipe Leopoldo da Áustria tomado por piedade, resolveu tomar o Serápio como um membro de seu séquito. Após algum tempo, chegou a notícia que seus pais haviam falecido; desse modo, ele tomou a decisão de permanecer na corte do Príncipe da Áustria. Nesse período começou a se dedicar a obras de caridade e de piedade. Durante esse tempo, o rei da Espanha pediu ajuda ao Duque Leopoldo para combater os mouros. No mesmo momento Serápio se colocou à disposição para ingressar na expedição de ajuda. A expedição partiu, cruzando o território da França – onde combateu os Albigensis – e chegou na Espanha no verão de 1212. Ao chegar, a expedição foi informada que os espanhóis haviam vencido os mouros. Serápio decidiu permanecer a serviço do Rei Afonso de Castela. Aí permaneceu até a morte de Afonso, ocorrida dois anos depois. Após esse período, rumou com o Duque Leopoldo da Áustria para a Palestina – V cruzada, de 1217. Em 1221 ele ruma novamente para a Espanha. Conhece São Pedro Nolasco e decide abraçar a vida religiosa na Congregação fundada por este santo: a Ordem de Maria Santíssima da Mercê. Os mercedários tinham uma peculiaridade em sua vida religiosa: deviam estar disponíveis a se tornarem escravos dos mouros, como “moeda de troca” para a troca de reféns cristãos em poder dos mouros. Dedicou-se ao catecismo dos escravos libertos e à busca de esmolas para a Ordem. Acompanhou São Pedro Nolasco na libertação de 150 escravos e na conquista das ilhas baleares onde fundaram os primeiros conventos da Ordem. A pedido de São Raimundo, volta para a Inglaterra na tentativa de fundar um convento da Ordem, mas durante a viagem, seu navio é abordado por corsários que o espancam com tanta selvageria que o creem morto: abandonam então seu corpo na praia, que é encontrado por pescadores. Miraculosamente sobrevive e vai até seus parentes que, infelizmente não aceitam sua proposta. Vai para a Escócia e para a Irlanda, retornando em seguida para a Espanha. Consegue libertar outros escravos, mas os mouros vão se irritando cada vez mais com suas pregações: o amarram à uma cruz de Santo André e começam várias torturas contra seu corpo – chegam a arrancar seus intestinos! Por fim, cortaram sua cabeça e os membros de seu corpo. O culto de veneração foi aprovado pelo Papa Urbano VIII

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