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Festividade do diaHistórias de Santos

Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo

Estabelecida a 11 de agosto de 1264

Corpus Domini

Antoine Mekary | ALETEIA

A festa de Corpus Christi foi oficialmente instituída por Urbano IV com a publicação da bula Transiturus de Hoc Mundo, em 8 de setembro de 1264. Seguem transcritos os alguns parágrafos desta Bula:
“Urbano Bispo, servo dos servos de Deus, aos venerados irmãos patriarcais, arcebispos, bispos e demais prelados, saúde e bênção apostólica.
Cristo, nosso salvador, deixando este mundo para ascender ao Pai, pouco antes de sua Paixão, na Última Ceia, instituiu, em memória de sua morte, o supremo e magnífico sacramento de Seu Corpo e Seu Sangue, dando-nos o Corpo como alimento e o sangue como uma bebida.
Sempre que comemos este pão e bebemos deste cálice, anunciamos a morte do Senhor, porque ele disse aos apóstolos durante a instituição deste sacramento: “Fazei isto em memória de mim”, para que este excelso e venerável sacramento fosse para nós o principal e a mais insigne memória do grande amor com o qual Ele nos amou. Memória admirável e estupenda, doce e suave, cara e preciosa, na qual se renovam os prodígios e as maravilhas; nela se encontram todos os deleites e os mais delicados sabores, se provam nela a mesma doçura do Senhor e, acima de tudo, se obtém a força para a vida e para a nossa salvação.
É um memorial docíssimo, sacrossanto e saudável, no qual renovamos nossa redenção, nos distanciamos do mal, nos fortalecemos no bem e progredimos na aquisição das virtudes e da graça, somos confortados pela presença física de nosso próprio Salvador, pois nesta comemoração Sacramental de Cristo, Ele está presente em nosso meio, com uma forma diferente, mas em sua verdadeira substância.
Pois antes de ascender ao céu, ele disse aos apóstolos e seus sucessores: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do mundo”, e ele os consolou com a benigna promessa de que permaneceria com eles também com sua presença corpórea.
Um momento verdadeiramente digno de não ser esquecido, este no qual lembramo-nos que a morte foi vencida, que nossa ruína foi destruída pela morte Daquele que é a própria vida, que uma árvore cheia de vida foi enxertada em uma árvore de morte para produzir frutos da salvação! […]
Especialmente, portanto, é preciso cumprir este dever com o admirável sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que é a glória e a coroa de todos os Santos, para que resplandeça em uma festa e solenidade especiais e para que o que possa ter sido negligenciado nas outras celebrações da Missa, no que se refere à solenidade, e seja complementada com devota diligência. Para que os fiéis, à medida que esta festa se aproximar, interiorizando-se podem, pensando no passado com atenção, humildade de espírito e pureza de consciência, podem suprir o que tenham cumprido de forma errada na celebração de uma missa, quiçá ocupados com pensamentos em coisas materiais ou mais comumente por causa de negligência humana e fraqueza. Certa ocasião foi ouvido também, quando realizamos um ofício mais modesto, que Deus revelara a alguns católicos que era necessário celebrar essa festa em toda a Igreja. Nós, portanto, achamos apropriado estabelecê-lo para que, de uma maneira digna e razoável, a fé católica possa ser vitalizada e exaltada.
Que a cada ano, portanto, seja celebrada uma festa especial e solene de tão grande sacramento, além da comemoração diária que a Igreja faz dela, e estabelecemos um dia fixo para ela, a primeira quinta-feira depois da oitava de Pentecostes. […]

Dado em Orvieto em 11 de agosto de 1264, terceiro ano do nosso pontificado.

URBANUS PP. IV

Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo

A festa de Corpus Christi foi oficialmente instituída por Urbano IV com a publicação da bula Transiturus de Hoc Mundo, em 8 de setembro de 1264. Seguem transcritos os alguns parágrafos desta Bula:

“Urbano Bispo, servo dos servos de Deus, aos venerados irmãos patriarcais, arcebispos, bispos e demais prelados, saúde e bênção apostólica.

Cristo, nosso salvador, deixando este mundo para ascender ao Pai, pouco antes de sua Paixão, na Última Ceia, instituiu, em memória de sua morte, o supremo e magnífico sacramento de Seu Corpo e Seu Sangue, dando-nos o Corpo como alimento e o sangue como uma bebida.

Sempre que comemos este pão e bebemos deste cálice, anunciamos a morte do Senhor, porque ele disse aos apóstolos durante a instituição deste sacramento: “Fazei isto em memória de mim”, para que este excelso e venerável sacramento fosse para nós o principal e a mais insigne memória do grande amor com o qual Ele nos amou. Memória admirável e estupenda, doce e suave, cara e preciosa, na qual se renovam os prodígios e as maravilhas; nela se encontram todos os deleites e os mais delicados sabores, se provam nela a mesma doçura do Senhor e, acima de tudo, se obtém a força para a vida e para a nossa salvação.

É um memorial docíssimo, sacrossanto e saudável, no qual renovamos nossa redenção, nos distanciamos do mal, nos fortalecemos no bem e progredimos na aquisição das virtudes e da graça, somos confortados pela presença física de nosso próprio Salvador, pois nesta comemoração Sacramental de Cristo, Ele está presente em nosso meio, com uma forma diferente, mas em sua verdadeira substância.

Pois antes de ascender ao céu, ele disse aos apóstolos e seus sucessores: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação do mundo”, e ele os consolou com a benigna promessa de que permaneceria com eles também com sua presença corpórea.

Um momento verdadeiramente digno de não ser esquecido, este no qual lembramo-nos que a morte foi vencida, que nossa ruína foi destruída pela morte Daquele que é a própria vida, que uma árvore cheia de vida foi enxertada em uma árvore de morte para produzir frutos da salvação! […]

Especialmente, portanto, é preciso cumprir este dever com o admirável sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que é a glória e a coroa de todos os Santos, para que resplandeça em uma festa e solenidade especiais e para que o que possa ter sido negligenciado nas outras celebrações da Missa, no que se refere à solenidade, e seja complementada com devota diligência. Para que os fiéis, à medida que esta festa se aproximar, interiorizando-se podem, pensando no passado com atenção, humildade de espírito e pureza de consciência, podem suprir o que tenham cumprido de forma errada na celebração de uma missa, quiçá ocupados com pensamentos em coisas materiais ou mais comumente por causa de negligência humana e fraqueza. Certa ocasião foi ouvido também, quando realizamos um ofício mais modesto, que Deus revelara a alguns católicos que era necessário celebrar essa festa em toda a Igreja. Nós, portanto, achamos apropriado estabelecê-lo para que, de uma maneira digna e razoável, a fé católica possa ser vitalizada e exaltada.

Que a cada ano, portanto, seja celebrada uma festa especial e solene de tão grande sacramento, além da comemoração diária que a Igreja faz dela, e estabelecemos um dia fixo para ela, a primeira quinta-feira depois da oitava de Pentecostes. […]

Dado em Orvieto em 11 de agosto de 1264, terceiro ano do nosso pontificado.

URBANUS PP. IV

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