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Bem-aventurados Pedro Jo Suk e Teresa Kwon Cheon-rye

Esposos e mártires (†1819)

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Pedro Jo Suk era filho de uma das famílias nobres da Coreia. Foi educado na religião católica, que havia chegado àquele país a não muito tempo. Quando jovem, deixou de lado a fé cristã, para retomá-la com renovado vigor por ocasião de seu casamento com Teresa Kwon Cheon-rye. Nessa ocasião Pedro contava com apenas 17 anos de idade. Teresa, por sua vez, era filha de Francisco Xavier Kwon Il-sin, um dos primeiríssimos coreanos convertidos à fé cristã e que falecera durante uma perseguição ocorrida em 1797. Desde menina, Teresa demonstrou ter uma fé e virtudes genuinamente cristãs. Seu desejo, originalmente, era se tornar uma consagrada para o Senhor, mas em virtude da intolerância da sociedade coreana no que dizia respeito a mulheres sós, Teresa foi convencida por seus parentes a buscar um matrimônio. Casou-se então com Pedro. Antes do casamento, Teresa entregou uma carta ao seu marido, afirmando seu desejo de se conservar virgem para o Cristo e que ela agradeceria se ele a pudesse seguir nessa intenção. Comovido pela determinação de sua jovem esposa, Pedro sentiu em seu coração que essa era a vontade de Deus. A partir daí começa a viver a fé com maior seriedade. Viviam na oração e na escuta da Palavra de Deus, também não descuravam de fazer esmolas, embora vivessem uma vida de pobreza. Nesses tempos heroicos, o jovem casal se dispôs a acompanhar outro cristão – Paulo Jeong Ha-sang – até Pequim, com a finalidade de buscar mais sacerdotes para a missão na Coreia. Inadvertidamente, quando já estavam na cidade chinesa, a polícia entrou na casa onde estavam. Ao descobrirem que Pedro era católico, o aprisionaram; Teresa o acompanhou voluntariamente e foi também aprisionada com ele e os demais cristãos. Sob forte interrogatório e torturas, nenhum deles revelou nada a propósito da presença ou não de outros cristãos na cidade. Mais uma vez foram para a prisão. Toda vez que a fé de Pedro se esmorecia, Teresa o apoiava e o sustentava com a oração e as súplicas. Ficaram na prisão por mais de dois anos, até que no dia 10 de agosto de 1819 foram decapitados. Pedro tinha apenas 30 anos de idade; Teresa 35: o casal, juntamente com outros mártires, foi beatificado pelo Papa Francisco no dia 16 de agosto de 2014.

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