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Bem-aventurado André Carlos Ferrari

Cardeal (†1921)

STORM

Public Domain

Santo do dia

André Ferrari nasceu nas proximidades de Parma (Itália) no dia 13 de agosto de 1850. Logo entrou no seminário de Parma e, com apenas 23 anos de idade, foi ordenado presbítero. No ano de 1874 foi nomeado pároco. Em virtude de seus dotes intelectuais, começou a desempenhar a função de professor de física e matemática. Em poucos anos, tornou-se reitor do seminário e em 1890 foi eleito bispo para a diocese italiana de Guastalla; posteriormente foi transferido para a Sé de Como, no norte da Itália e, em 1894, o Papa Leão XIII o criou cardeal, destinando-o à arquidiocese de Milão, onde permaneceu até sua morte. O período da vida de Dom André a frente da Igreja em Milão coincide com a luta anti-modernista encampada pelo Papa São Pio X: Dom André sofreu muito com ataques oriundos de fora da Igreja, mas também com a perplexidade e com as críticas – muitas vezes infundadas – que partiam de ambientes eclesiais, chegando a ser acusado de modernista. Basicamente, no campo da teologia, o modernismo foi uma teoria surgida entre o final do século XIX e o início do século XX que propalava a necessidade da evolução do magistério da Igreja à luz das descobertas científicas de então. Os papas trataram de condenar essa posição e, infelizmente, alguns homens de Igreja, partindo desse posicionamento do magistério papal, se aproveitaram para lançar anátemas também àqueles que, embora não sendo modernistas, apareciam eventualmente como tais perante esse olhar por vezes distorcido. Dom André, à frente da arquidiocese milanesa foi extremamente ativo: visitava grupos, associações de vários tipos de ambiente e classe social, não se importando se isso pudesse ser interpretado como “modernismo”. A ele interessava anunciar o cristo nos mais variados ambientes. Seu interesse pela área social também foi muito grande. Nesse ponto, ele seguia aquilo que o magistério do Papa Leão XIII havia traçado por meio de sua famosa encíclica Rerum Novarum. Ajudou não apenas com as palavras, mas também ajudando na organização dos trabalhadores: fundou ligas operárias, de agricultores e sociedades de solidariedade mútua. Após tantos trabalhos, a velhice e a doença foram minando suas forças, de modo que no dia 2 de fevereiro de 1921, Dom
André fechava seus olhos para abri-los à vida eterna. Um de seus últimos atos oficiais foi a aprovação dos estatutos da Universidade Católica de Milão. No dia 10 de maio de 1987 foi beatificado.

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