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Oração do dia
Festividade do diasábado 2 março

Bem-aventurado Hubert (Engelmar) Unzeitig

Sacerdote e mártir (†1945)

BIBLE

Public Domain

Santo do dia

Hubert nasceu na atual República Tcheca no dia 1 de março de 1911; era o filho caçula de seis irmãos. Perdeu o pai quando tinha apenas cinco anos de idade: seu pai fora chamado para servir o exército durante a Primeira Guerra Mundial. Foi aprisionado e morreu no cárcere no dia 14 de janeiro de 1916. Sua mãe teve que assumir o controle da família e, a custo de grandes sacrifícios, conseguiu educar seus seis filhos. Assim, Hubert recebeu sua primeira comunhão no dia 16 de maio de 1920 e, no ano seguinte, o sacramento da confirmação. Na escola se destacou como um aluno brilhante, tirando sempre notas altas. Após os trabalhos domésticos, sempre que podia, se refugiava nos livros e na oração. Assim, com o tempo, compreendeu que Deus o chamava a se tornar padre. Foi assim que entrou no seminário. Em seus estudos sempre se destacou; em 1933, um ano antes de fazer seus exames finais do Ensino Médio, foi para Roma, em peregrinação por ocasião do Jubileu da Redenção. Retornando a sua pátria, no dia 30 de abril de 1934 fez sua vestição religiosa nos padres de Mariannhill. Assumiu o nome religioso de Engelmar. Fez seus estudos no campo da filosofia e da teologia. No dia 1 de maio de 1938 professou seus votos solenes. No ano seguinte, no dia 6 de agosto, foi ordenado presbítero. Por essa época, os eventos que desencadeariam a Segunda Guerra Mundial iriam alcançar Padre Engelmar. De fato, com a invasão da Polônia por parte da Alemanha, Padre Engelmar foi enviado para a fronteira da atual República Tcheca, na paróquia de Glöckelberg: era um lugar isolado, quase selvagem, com invernos muito rigorosos e com cerca de 1200 paroquianos. Aí exerceu seu ministério sacerdotal, fazendo homilias, catequese na escola e visitando seus paroquianos. Com as primeiras notícias das perseguições contra os judeus, Padre Engelmar compreendeu que era seu dever esclarece seus fiéis sobre os erros do nazismo. Diante de sua defesa da vida e da justiça, Padre Engelmar foi denunciado e sofreu um interrogatório por parte da Gestapo, a polícia secreta alemã. No dia 24 de abril de 1941, os policiais vieram até a paróquia para prender Padre Engelmar. Por sete semanas ele ficou preso preventivamente em Linz, até que, no dia 3 de junho de 1941 foi transferido para o temível campo de concentração de Dachau. Aí conheceu os horrores da prisão: trabalhos forçados, fome, humilhações dos guardas, frio. No verão de 1942 houve falta de rações. Padre Engelmar dividia sua pouca comida com seus companheiros de prisão. Em 1944 uma epidemia de tifo assolou o campo de concentração: quem por ventura ficava doente e sobrevivia era tratado como cobaia nos laboratórios: a maioria morria em seguida. Apesar do terror, Padre Engelmar se ofereceu para cuidar dos doentes e para lhes dar os últimos sacramentos. Sua caridade foi imensa, até que ele também foi vitimado pelo tifo. Morreu no dia 2 de março de 1945. No dia 21 de janeiro de 2016, Papa Francisco autorizou a promulgação do decreto que confirmava a morte de mártir do Padre Engelmar.

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