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São Pio de Pietrelcina

Presbítero Capuchinho (†1968)

PIO

Lucia Dughetti / CC BY-NC 2.0

Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 na localidade de Pietrelcina, muito próxima à cidade de Benevento, na Itália. Foi um dos sete filhos de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. No dia seguinte ao seu nascimento foi batizado com o nome de Francisco e, mais tarde, seria, de fato, um grande seguidor de São Francisco de Assis.

Desde criança apresentou extrema sensibilidade com os assuntos relacionados a Deus. Desenvolveu tamanha admiração por Nossa Senhora e seu Filho Jesus, que os via constantemente devido a esta familiaridade. Foram Jesus e Maria que apareceram a ele quando recebeu pela primeira vez as dolorosas chagas de Cristo em 1910.

Ainda pequeno tornou-se amigo do seu anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo em seu trajeto pelos caminhos do Evangelho. Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda, estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Aos doze anos, recebeu os sacramentos da primeira comunhão e do crisma.

Com quinze anos de idade entrou no noviciado em Morcone adotando o nome de “Frei Pio”. Após o ano de noviciado, em 1904 formulou os votos simples. Em 1907 professou os votos solenes. Frequentou estudos clássicos e filosofia. Foi ordenado padre em 10 de agosto de 1910 no Duomo de Benevento.

Durante os primeiros anos como frei capuchinho, frequentes problemas de saúde obrigavam Padre Pio a fazer visitas regulares à sua casa para receber cuidados de sua mãe, a quem chamava carinhosamente “Mama Peppa”. Ele sofria de intensas dores no peito e nas costas, frequentes dores de cabeça, febres altas, problemas pulmonares e estomacais. Estes sintomas desapareciam inexplicavelmente quando ele voltava. Depois de sua ordenação, seus problemas de saúde o obrigaram a permanecer em casa até 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de São João Rotondo, lugar onde viveu até a morte.

Percebendo que a sua missão era de acolher em si o sofrimento do povo, recebe como confirmação do Cristo os sinais da Paixão em seu próprio corpo. Estava assim marcada, em si mesmo, a sua missão. Deus o queria para aliviar o sofrimento do seu povo. Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por esse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração dos fiéis e libertá-los das garras do demônio, que era conhecido por ele como “barba azul”. Torturado, tentado e testado muitas vezes por este, sabia muito da sua astúcia no seu afã em desviar os filhos de Deus do caminho da fé.

Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital: a “Casa Alívio do Sofrimento”, que viria a ser hospital de referência em toda a Europa. Mesmo com seu ministério sacerdotal vitimado por calúnias injustificáveis, não se arrefeceu seu coração para com a Igreja por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem distinguir de onde provinham as calúnias, sendo que algumas destas vinham por parte de alguns da Igreja, e não da Igreja em si, a mãe e mestra a quem ele tanto amava.

A pedido do Santo Padre, devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, criou grupos de Oração, verdadeiras células catalizadoras do amor e da paz de Deus para serem despenseiros de tais virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual e com o terço entre os dedos, repetindo o nome de Jesus e Maria, que Padre Pio descansou em paz, ele que abraçou a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte entre a terra e o céu.

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