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Bem-aventuradas Josefa de São João de Deus Ruano Garcia e Maria Adolorada de Santa Eulália Puig Bonany

Virgens e mártires (†1936)

POBLET

Gregorioa - Shutterstock

Santo do dia

Foram beatificadas no dia 11 de março de 2001 pelo Papa São João Paulo II e a história dessas freiras bem-aventuradas está ligada ao triste episódio de guerra civil que colocou a Espanha de joelhos. Josefa Ruano Garda nasceu em Berja, uma localidade pertencente à região espanhola da Almeria, no dia 9 de julho de 1854. Em 1877 entrou na Congregação das Pequenas Irmãs dos Anciãos Abandonados: tinha então apenas 23 anos. Em 1885 emitiu seus votos perpétuos em Valência. Em seguida, iria desempenhar a função de superiora em diversas casas da Congregação, cargo que conservou até a data de seu martírio. De fato, no fatídico ano de 1936, com o início da guerra civil, o comitê do partido comunista da cidade de Requena resolveu ocupar o asilo da cidade. Ele era mantido pela comunidade de Irmãs que tinha como superiora Irmã Josefa. Era uma pequena comunidade de oito irmãs: nessa comunidade, além de Josefa, fazia parte a Irmã Dolores Puig Bonany, que desempenhava a função de porteira do convento. Irmã Dolores era de origem catalã – nascera em Barcelona no ano de 1857 – e entrara na Congregação em 1886; emitiu seus votos perpétuos no ano de 1892. Os revoltosos, exercitando sua autoridade, obrigaram as irmãs a tirar os hábitos religiosos que trajavam: se quisessem continuar com seus trabalhos deveriam deixar os símbolos da religião. Irmã Josefa diante da perseguição, logo percebeu o perigo que as irmãs corriam e dispôs que as freiras voltassem para as próprias casas para encontrarem refúgio junto aos familiares. Quase todas as irmãs partiram, mas, infelizmente, não houve tempo hábil para três delas: Ruano Garcia, Puig Bonany e Gregória Perez. No dia 8 de setembro, os revoltosos invadiram a comunidade e obrigaram a essas três irmãs subirem numa caminhonete para conduzi-las até uma cidade próxima. As três subiram e se recomendaram a Deus, certas que se encaminhavam para a morte. De fato, ao chegarem na aldeia de Buñol, no território de Valência, foram obrigadas a descer do veículo e, em seguida, fuziladas. Josefa Ruano Garcia e Dolores Puig Bonany caíram por terra já sem vida. Gregória Perez, de 33 anos, ficou ferida, mas fingindo-se de morta, conseguiu escapar. Sobrevivendo à matança, mais tarde ela testemunharia o martírio das suas coirmãs.

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