Nasceu no dia 28 de março de 1913: era o filho caçula de uma família de três irmãos. Recebe o nome de José Sanchez del Rio e é educado pelos seus pais na fé católica. Em 1917 entra em vigor no México uma nova Constituição. Nessa nova carta magna, estão contidas sementes de ódio contra a fé católica que irá explodir na assim chamada “guerra cristera” do México. Com treze anos de idade, José, como tantos outros, busca ingressar nas fileiras dos exércitos revoltosos contra o governo e sua política antirreligiosa. De fato, a situação havia ficado insuportável, a ponto que o Papa Pio XI dar ordem de as igrejas trancarem suas portas em virtude da impossibilidade e ministrar os sacramentos aos seus fiéis – pelo menos de maneira pública. Após muita insistência, o jovem José consegue entrar entre os “cristeros” comandados pelo General Prudêncio Mendonça. Com o tempo, por causa de sua bravura e seriedade, José se torna o corneteiro e porta-bandeira de seu pelotão. Numa batalha realizada no dia 6 de fevereiro de 1928, José dá seu cavalo para que o General Guizar Morfin possa escapar: o cavalo do general havia sido atingido por um projétil e havia caído morto. A pé, o jovem José não tem muitas opções, de modo que quando sua arma fica descarregada, o exército rival o captura, levando-o preso. Na prisão sofre humilhações e torturas: tudo isso é suportado por José graças à oração: reza sempre que pode o rosário e se resigna à vontade de Deus. No dia 10 de fevereiro chega sua sentença de morte. Após ter a sola de seus pés rasgadas com pregos, como forma de tortura, é levado a pé até o cemitério: durante essa triste caminhada, José chora, reza e canta hinos em louvor ao Cristo e à Virgem. Chegando ao local, durante a noite, lhe é mostrada sua cova. Os soldados haviam recebido ordens de não fazer barulho, por isso decidem matá-lo com golpes de punhal. Mas a cada golpe, José grita com todas as forças: “Viva Cristo Rei!”. Por fim, um disparo consegue calá-lo. Seu corpo é jogado na vala e enterrado. Pouco tempo depois, seus restos foram exumados e levados para a cripta dos mártires na Igreja do Sagrado Coração. Foi beatificado no dia 20 de novembro de 2005 e no dia 16 de outubro de 2016 foi canonizado na Praça de São Pedro numa missa presidida pelo Papa Francisco.
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Leigo, adolescente e mártir (†1928)
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