As notícias mais antigas sobre este santo encontram-se nas Atas dos Santos Nereu e Aquiles. Segundo essa fonte, durante o reino do imperador Domiciano (81-96), da família dos Flávios, Domitila, prima do imperador era considerada a “ovelha negra” da família, já que era cristã. Em Roma, já antes da pregação de São Pedro e São Paulo existia uma comunidade cristã, que nessa época já extava bem estruturada, principalmente depois da perseguição do ano 64 impetrada pelo imperador Nero, e que culminou com o martírio do príncipe dos Apóstolos. Domitila era órfã e era criada por seu tio Flávio Clemente. Como era o costume, Domitila havia sido prometida em matrimônio para Aureliano, um membro de uma nobre família de senadores. Esse matrimônio iria garantir os laços com a família imperial. Maron era amigo da família dos Flávios e, sendo cristão, acabou convencendo Domitila que o melhor seria não se casar. Assim, Aureliano se viu rejeitado pela menina; naturalmente foi tomado pela fúria, pois via sua chance de progredir na ascensão social ir por água abaixo. Exigiu que Domitila fosse punida por ser cristã. Assim, Domitila teve o benefício de ser exilada – e não a morte certa, como era o caso. Mais tarde, Domitila pôde retornar a Roma, já que o imperador havia sido substituído pelo imperador Nerva. No entanto, Aureliano agora era cônsul e procurou se vingar contra aqueles que haviam aconselhado Domitila a não se casar: Maron foi condenado aos trabalhos forçados por ser cristão; assim, foi enviado para os campos ao longo da Via Salária para que, todos os dias, o dia todo, ficasse carpindo os terrenos de propriedade de Aureliano. Apesar disso, Maron gozava de grande respeito e, incrivelmente, o número de cristãos ao seu redor só aumentava. Morreu por volta do ano 100, extenuado pelos trabalhos forçados.
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Mártir (†100)
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