Desde 1670 a Igreja Católica celebra a memória dos Santos Anjos da Guarda no dia 2 de outubro. Essa data foi fixada pelo papa Clemente X (1670-1676) e evidencia o dogma de fé da Igreja a respeito da existência dos anjos. De um ponto de vista bíblico, tanto o Antigo Testamento quanto o Novo fazem alusão aos anjos como criação de Deus (cf. Sl 148 e Col 1,16). O próprio Jesus, no evangelho de Mateus dá a entender que cada um de nós possui um anjo que “contempla a face do Pai” (cf. Mt 18,1-5.10). A propósito da identidade dessas criaturas, o catecismo da Igreja Católica nos diz que “[…] os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam ‘sem cessar a face do meu Pai que está nos céus’, são heróis fortes que executam ‘suas ordens, obedecendo sua palavra!’. Como criaturas puramente espirituais, são dotados de inteligência e de vontade: são criaturas pessoais e imortais. Superam em perfeição todas as criaturas visíveis. Disto dá testemunho o brilho de sua glória”. (CIC, n. 330). Além disso, “eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a história da salvação, anunciando, de longe ou de perto, esta salvação e servindo ao desígnio de sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, comunicam a Lei por seu ministério, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem os profetas […]. Por fim, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e do próprio Jesus” (CIC, n. 332). Sobre os anjos da guarda, ensina-nos ainda o catecismo: “desde o início até a morte, a vida humana é cercada pela proteção dos anjos e por sua intercessão. ‘Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida’. Ainda aqui na terra, a vida cristã participa, na fé, da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus” (CIC, n. 336). Que nossos anjos da guarda intercedam por nós!
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