Bem-aventurado Lourenço Maria Salvi

Nasceu no dia 30 de outubro de 1782 e foi batizado na Paróquia romana de Santo Eustáquio. Em sua tenra juventude ingressou no Colégio Romano dos Jesuítas, onde permaneceu fazendo seus estudos até os 17 anos. Aos 19 anos entrou na Congregação dos Passionistas: entrou nessa Congregação por ter assistido à pregação de um Padre Passionista, que exortou uma multidão enfurecida – havia sido cometido um assassinato político – à paz e, aos poucos, o Padre conseguiu ter êxito em sua intenção. A partir desse dia, Lourenço ficou fascinado pela eloquência do Padre. No dia 20 de novembro de 1802 fez seus votos e assumiu o nome religioso de Lourenço Maria de São Francisco Xavier. No dia 29 de dezembro de 1805 foi ordenado presbítero em Roma. Poucos anos depois, Padre Lourenço testemunhou um triste fato histórico: o Papa Pio VII foi conduzido em julho de 1809 como prisioneiro para a França de Napoleão Bonaparte. Ademais, o próprio Napoleão emitiria em seguida um decreto dispondo a supressão das Ordens religiosas, de modo que Padre Lourenço foi obrigado a deixar o convento e a trabalhar na Igreja de Santa Maria, que ficava na jurisdição de Santo Eustáquio. Desempenhava seu ministério presbiteral em meio ao povo pobre e procurava manter acesa a chama da fé. Em 1811 foi para outra região, com a permissão de seus superiores, para viver a vida religiosa. Dedicou-se à oração, aos estudos e à pregação. Em 1812, seus biógrafos dizem que ele teve uma visão do Menino Jesus, que o curou de uma doença grave. Desde então, procurava divulgar a devoção ao Menino Jesus. Com o retorno do Papa em 1814, Padre Lourenço voltou para Roma em 1815 e, em seguida, se dedicou à evangelização de várias regiões italianas. Suas pregações reuniam muitas pessoas, sedentas de ouvir a Palavra de Deus. Padre Lourenço após uma vida dedicada ao próximo, morreu santamente no dia 12 de junho de 1856 em Caprânica. Imediatamente foi aclamado pelo povo como santo. Sua beatificação ocorreu em 1989, sob o pontificado do Papa São João Paulo II.