Viveu boa parte de sua vida como eremita na Bitínia. Antes disso, consta que teria sido um soldado do corpo dos guardas equestres do imperador do Oridente, Teodósio II (408-450). Durante seu serviço militar teve notícias da existência da vida monástica solitária, praticada por vários ascetas. Decidiu em seu coração que iria praticar esse tipo de vida; apenas teve oportunidade, se retirou para uma colina numa região desértica distante cerca de doze quilômetros de Constantinopla. Logo começou a correr a notícia da santidade desse monge que habitava no deserto: muitas pessoas começaram a visitá-lo em busca de conselhos e orações. Nesse momento histórico da Igreja, corria a heresia do monofisismo, isto é, Jesus teria apenas a natureza divina, não seria verdadeiramente homem. Sobre Aussêncio pairou a suspeita que fosse monofisita, por esse motivo, foi convocado a participar do Concílio de Calcedônia para que sua fé fosse examinada. Log se percebeu que sua fé era sólida e que ele poderia voltar a viver sua vida de solidão e piedade. Dele se disse que era muito humilde e reservado, apesar de ter familiaridade com o imperador e com várias personagens importantes da corte imperial. Faleceu no dia 14 de fevereiro de 473 como arquimandrita (literalmente: superior do claustro). Seu corpo foi enterrado na igreja do convento.
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Sacerdote e arquimandrita (†473)
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