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Eleazar de Sabran

Leigo Terciário da Ordem franciscana (†1323)

MAN

Public Domain

Eleazar foi o segundo filho do casal Ermengaudo de Sabran e de Laudune d’Albe de Roquemartine, nasceu 1284 e 1287, no castelo de Saint-Jean de Robians (perto de Apt, na Provença Francesa). Em 1266, seu pai havia descido ao reino de Nápoles como cavaleiro, seguindo Carlo I de Anjou e fora investido com o condado de Ariano e os feudos de Acerenza e Maddaloni : era o Conde D’Ariano.
Eleazar foi educado em Marselha no mosteiro beneditino de São Vitor, cujo tio era abade, Guilherme de Sabran. Aos 18 anos, embora tivesse vocação para a vida religiosa, a mando de Carlos II de Anjou, em 5 de fevereiro de 1300, teve de casar-se- se com a nobre Delfina de Signe também extremamente religiosa e que tinha a intenção de preservar a virgindade pelo resto da vida. (ela será declarada beata após a morte ). Casaram-se com relutância, estabelecidos de comum acordo, a preservação da castidade deles.
Os cônjuges optaram por não consumar o casamento: fizeram voto de castidade e posteriormente entraram na Terceira Ordem Franciscana . Eleazar então se retirou em solidão para Pui Michel, onde permaneceu até a morte de seu pai.
Em 1312, seu pai faleceu e ele desceu à Itália para tomar posse de seus feudos e, entre outras coisas, do título de Conde d’Ariano, mas a recepção popular foi hostil, pois eram contra a vassalagem e preferiam depender diretamente do Rei. Foram por seu mérito e virtude que conseguiu conquistar o amor do povo e por isto foi tão apreciado pelo rei de Nápoles, Roberto d’Angiò, que, em 1312, quando foi necessário enviar soldados para ajudar o papa sitiado em Roma, Eleazar foi enviado como comandante da ação
Em 1317 foi escolhido pelo novo rei Roberto, o sábio, como preceptor de seu herdeiro, o duque Carlo da Calábria.
Em nome do soberano, em 1323 foi para a França para tratar do casamento da princesa Maria de Valois com o duque Carlo da Calábria, mas adoeceu durante a viagem e morreu na corte francesa, em Paris, no dia 27 de setembro de 1323. Foi sepultado com o hábito franciscano na igreja dos Frades Menores de Apt .
Sua fama como um grande homem de caridade, especialmente na assistência aos leprosos, espalhou-se amplamente a ponto de atrair o interesse dos papas da época e foi precisamente o papa Urbano V, que era seu afilhado de batismo, que reconheceu sua santidade. Foi canonizado oficialmente em 5 de janeiro de 1371 por seu sucessor, o papa Gregório XI.
Suas relíquias foram transferidas em 1791 da igreja franciscana de Apt, para a catedral da cidade, onde ainda são veneradas, junto com as de sua casta noiva, a beata Delfina.
São dedicados a ele um culto litúrgico em Apt, Avignon, na Abadia de São Vitor de Marselha, da Ordem Franciscana e em Ariano Irpino, onde no dia de sua festa, 27 de setembro, é realizada uma feira antiga com grande participação popular.

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