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Bem-aventurada Ana Mogas Fontcuberta

Fundadora (†1886)

JESUS

Public Domain

Filha de ricos fazendeiros, Maria Ana Pellegrina Mogas nasceu na região de Barcelona (Corró de Vall) em 1827. Aos sete anos de idade passou pela trágica experiência de perder o pai. Seis anos depois, foi a vez de sua mãe: faleceu no ano de 1834, de modo que Maria Ana se encontrou órfã e teve que morar com a tia e madrinha em Barcelona. Aí continuou seus estudos. Em 1848 ela se uniu a um grupo de noviças Capuchinhas, exclaustradas devido à perseguição religiosa que se abatia sobre a Espanha. O pequeno grupo decidiu que deveriam construir um centro de estudos para a educação cristã da juventude. Mediante o apoio de seu diretor espiritual, o padre José Tous, elas acabaram fundando o Instituto das Terciárias Capuchinhas do Divino Pastor. Em 1850 inauguraram a casa e no dia 13 de junho, com a autorização da tia e de seu pároco, Maria Ana Mogas se tornou a primeira superiora da obra. Nos primeiros anos se dedicou à consolidação das atividades da casa. Aos poucos, as irmãs iam aumentando em seu número de modo que também o ensinamento na casa ia adquirindo cada vez mais qualidade. Aconselhando-se com o futuro Santo Antonio Maria Claret, Maria Ana conseguiu manter firma sua obra. Com o passar dos anos, outras casas iam se abrindo, sempre dedicadas ao ensinamento e à assistência social. Em 1869, com o apoio do Arcebispo Antonio Claret, conseguiu abrir uma casa na capital, em Madrid. Apesar das ampliações, nem tudo era tranquilidade: com o passar do tempo foram surgindo desavenças internas que culminaram com a separação da comunidade: houve uma parte das irmãs que, junto com Madre Mogas fundaram as “Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor”, ao passo que a outra parte acabou fundando as “Capuchinhas da Mãe do Divino Pastor”. Essa divisão foi um grande dissabor na vida de Madre Mogas. Apesar disso, ela mesma fundou outras sete casas até que, em 1878, foi acometida por um ataque e apoplexia. A partir daí, sua saúde foi se minando aos poucos. Sua morte sobreveio no dia 3 de julho de 1886 em Madrid. São João Paulo II a proclamou Bem-aventurada no dia 6 de outubro de 1996.

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