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Bem-aventurada Antônia Mesina

Mártir (†1935)

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d.ee_angelo | Shutterstock

Segunda filha de um total de dez filhos que o casal Agostinho Mesina e Grazia Rubanu tiveram, Antônia nasceu no dia 21 de junho de 1919 em Orgosolo, uma cidadezinha da famosa ilha da Sardenha. Logo após seu nascimento Antônia foi batizada e, ao atingir a idade de 7 anos, recebeu a primeira comunhão. A família vivia em condições modestas: o pai de Antônia trabalhava como guarda florestal e o salário, como muito custo, podia sustentar as necessidades básicas. Antônia pôde frequentar a escola local; além disso, participava com grande frequência na Igreja. Tinha um caráter reservado e, ao mesmo tempo, decidido. No dia 17 de maio de 1935, após ter participado da Missa e ter comungado, foi para o bosque em busca de lenha para queimar. Enquanto se dedicava a esse trabalho, um rapaz, Inácio João, se aproximou dela e a convidou para uma relação carnal. Antônia rejeitou o convite e o rapaz tentou então violentá-la. Diante da forte resistência de Antônia, cego pelo ódio, ele começou a desferir golpes de pedra contra Antônia (mais tarde, um exame médico revelaria 74 contusões em seu corpo e a não consumação da violação carnal). Antônia tinha apenas 16 anos: seu sangue foi derramado por ter defendido a pureza de seu corpo. Logo correu a voz sobre a moça que morrera defendendo sua castidade. No momento de seu funeral, as ruas estavam apinhadas de pessoas. Em seguida ao enterro, seu túmulo começou a ser visitado e logo se ouviu dizer de graças recebidas pela intercessão da jovem menina. São João Paulo II, no dia 4 de outubro de 1987, reconheceu o martírio e declarou Bem-aventurada a jovem Antônia, que testemunhou o Cristo defendendo sua pureza até o derramamento do sangue.

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