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Santa Maria Eugênia de Jesus (Ana Milleret de Brou)

Religiosa, fundadora (†1898)

CHAXI

Marta León

Nasceu em Metz, na França, no dia 25 de agosto de 1817. Sua família era de origem italiana e seus pais eram um perfeito paradoxo: o pai era um liberal que desdenhava da religião; a mãe, em contrapartida, era uma mulher muito devota e religiosa, que conseguiu, a despeito do marido, educar a filha dentro dos princípios do cristianismo. É bem verdade o que dizem alguns autores de textos espirituais: “o verdadeiro amor preenche abismos”. Foi assim que a mãe de Ana conseguiu colocá-la no colégio de Metz, de clara inspiração cristã católica. No dia de sua primeira comunhão, após receber uma catequese adequada no colégio, Ana teve sua primeira inspiração para a vida religiosa. Com a chegada da adolescência, uma doença a levou ao isolamento e a terminar os estudos por conta própria. Seu Calvário, no entanto, estava começando: a família de Ana se reduziria à pobreza em virtude da perseguição política que seu pai sofrera e, com apenas 15 anos de idade, Ana perde a mãe, vitimada por uma epidemia de cólera. Arrasada ela vai viver em Paris na casa de parentes que procuram ajudá-la da melhor maneira possível. Esses revezes, a falta constante de dinheiro e o afastamento da vida na paróquia, fizeram com que Ana esquecesse o que havia recebido na sua primeira infância. Contudo, a semente havia sido plantada. Na quaresma do ano 1836, ouvindo uma pregação do Padre Lacordaire, a semente que estava em seu coração parecia ter explodido numa expansão de vida espiritual. Quase que imediatamente procurou direção espiritual na figura do abade Maria-Teodoro Combalot, que a convidou para fazer um noviciado nas irmãs Beneditinas de Paris e, mais tarde, nas Irmãs Visitandinas. Aí recebeu sua formação no estudo da teologia dogmática e moral, bem como na área da pedagogia e da Sagrada Escritura. Três anos depois, junto com outras três companheiras e todas apoiadas pelo abade Combalot, Ana fundou a Congregação da Assunção de Maria, que se dedicava à formação cristã das jovens da elite local, que, me geral, era refratária à religião. Em 1844, Ana fez sua profissão e assumiu o nome de Maria Eugênia de Jesus. A Congregação unia à vida contemplativa, a vida ativa e para tanto, se exigia das Irmãs uma sólida formação intelectual e espiritual, fundamentada no Jesus eucarístico. Madre Eugênia revelou grandes dotes de organização e espiritualidade, permanecendo como Madre superiora da fundação até o dia de sua morte, ocorrido no dia 10 de março de 1898, em Paris. A pequena semente que brotara em seu coração, tornou-se uma frondosa árvore com várias casas espalhadas em várias regiões fazendo obras de caridade a milhares de pessoas necessitadas. O Papa Bento XVI a canonizou no dia 3 de junho de 2007.

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