As notícias mais antigas sobre esta santa remontam ao período medieva: em 1037, de fato, o imperador Conrado II concedeu a Lamberto, abade do mosteiro de Santo Apolinário in Classe, perto de Ravena, um mosteiro cujo orago era o de Santa Iluminada.
Uma biografia lendária da santa data do mesmo período, ou um pouco antes, em que se diz que Iluminada nasceu em Palazzolo, perto de Ravenna, de pais pagãos e seu nome era Cesareia; convertida ao cristianismo tomou o nome de Iluminada.
Acusada por seu pai e denunciada ao prefeito de Ravena, ela foi colocada na prisão, mas um anjo a libertou e a conduziu pela Via Salária. De lá continuou para Bettona e Martana (Úmbria), onde fez muitos milagres e foi acompanhada por seus pais, que entretanto, também se converteram.
O prefeito de Martana mandou prendê-la mais uma vez e, enquanto estava na prisão, foi condenada à morte junto com seus pais em 29 de novembro de 303. Seus corpos foram enterrados em um lugar chamado Papiniano ou Bagno di Papinio, a duas milhas da cidade, enquanto um braço de Iluminada foi levado para Todi e colocado no Mosteiro da Milícia.
Existem várias versões, mais ou menos idênticas e lendárias, dessa biografia. Alguns autores acreditam que as histórias relativas a essa santa seriam adaptações da vida de outras santas.
Além da igreja de Todi, Santa Iluminada também recebeu a dedicação das igrejas de Montefalco, Alviano e Abruzzo, esta última doada ao mosteiro de Montecassino, em 1109.
No Martirológio Romano Santa Iluminada aparece no dia 29 de novembro.