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São Hugo Canefri de Gênova

Religioso da Ordem de Malta (†1223)

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São Hugo nasceu na família nobre dos Condes de Canefri da região norte da Itália. Terá nascido por volta do ano 1162 e morreu em Gênova, no dia 8 de outubro de 1233. De sua juventude pouco se conhece, mas sua vida está contextualizada pelo evento histórico das Cruzadas. Em 1095, no concílio de Clermont, e com a aprovação do Papa Urbano II, foi convocada a primeira Cruzada para a libertação de Jerusalém. Em seguida, ao longo dos anos, outras cruzadas foram convocadas envolvendo boa parte da nobreza europeia. A terceira Cruzada foi convocada em virtude das péssimas notícias que chegavam do oriente: em 1187, por exemplo, Jerusalém havia capitulado nas mãos de Saladino. A Cruzada em si não obteve muito sucesso, mas conquistou uma trégua de três anos na região costeira da Palestina que ia de Jafa até Tiro e a consolidação dos hospícios dos Cavaleiros de São João e dos Templários para a hospedagem dos peregrinos cristãos que iam visitar os lugares santos. Nesse contexto está a figura de São Hugo, um jovem de vinte anos, aproximadamente, cheio de entusiasmo e de fantasias. Sendo de família nobre, São Hugo ingressou nas fileiras dos Cavaleiros de São João, uma das famosas ordens militares que, conforme o pensamento da época, se dedicavam à defesa da Igreja à força de espadas. Não se sabe das empresas militares de São Hugo, mas ao voltar da terceira Cruzada, ele foi destinado pelos superiores da Ordem para a cidade de Gênova. Sua fama de grandes virtudes e milagres logo correu a cidade. Segundo uma descrição da época, São Hugo trazia em suas carnes o cilício e dormia sobre uma tábua. Dedicava-se a servir os pobres numa grande caridade, fornecendo-lhes o necessário para viver. Por vezes foi visto lavando, ele mesmo, os pés dos pobres e sepultando os mortos. Trabalhava como um simples irmão no hospital de Gênova e participava das celebrações com grande piedade e fervor. Sobre os milagres operados pelo santo, se diz que certa vez, diante da ausência de água potável, o santo, ao fazer o sinal da cruz sobre um rochedo, imediatamente brotou água. Outros relatos dão conta de tempestades acalmadas, de água mudada em vinho e de exorcismos sobre endemoninhados. Perante sua morte, a cidade lamentou e chorou a perda de um cavaleiro que se tornara campeão da caridade.

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