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Papa Francisco adverte do perigo do mal que existe no mundo

Pope Francis 707 – pt

Filippo Monteforte/AFP

Pope Francis looks on during an audience with members of the Neocatechumenal Way missionary movement in  Paul VI hall, at the Vatican on February 1, 2014. Francis met with several thousand members of the Neocatechumenal Way, a community founded in Spain in the 1960s that seeks to train Catholic adults in their faith and is known for sending large families as missionaries around the world.   AFP PHOTO / Filippo MONTEFORTE

News.va - publicado em 21/07/14

O Maligno é astuto: semeou o mal no meio do bem, de modo que é impossível para nós homens separá-los claramente

O Papa Francisco afirmou nesse domingo que o mal que existe no mundo vem do Maligno, um inimigo astuto com o qual precisamos ter cuidado.

O Papa comentava no Angelus desse domingo a parábola da boa semente e do joio, uma parábola que enfrenta o problema do mal no mundo pondo em evidência a paciência de Deus.

"O ensino da parábola é duplo. Antes de tudo, ela nos diz que o mal que existe no mundo não vem de Deus, mas do inimigo, o Maligno. Este inimigo é astuto: semeou o mal no meio do bem, de modo que é impossível para nós homens separá-los claramente; mas Deus, no fim dos tempos, poderá fazê-lo."

O segundo tema, continuou o Papa é o da contraposição entre a impaciência dos servos e a espera paciente do proprietário do campo, que representa Deus. Nós por vezes temos pressa de julgar, classificar, colocar aqui os bons e para lá os maus.

"Mas Deus sabe esperar. Ele olha para o "campo" da vida de cada pessoa com paciência e misericórdia: ele vê muito melhor do que nós a sujeira e o mal, mas também vê os germes do bem e espera com confiança que amadureçam. Deus é paciente, sabe esperar."

Para o Papa Francisco a atitude do proprietário é a da esperança fundada na certeza de que o mal não tem nem a primeira nem a última palavra. E é graças a esta esperança paciente de Deus que a própria cizânia se pode tornar, ao fim, bom trigo. Mas também advertiu:

"Mas cuidado: A paciência evangélica não é indiferença ao mal; não se pode fazer confusão entre o bem e o mal! Diante da cizânia presentes no mundo, o discípulo do Senhor é chamado a imitar a paciência de Deus, e a alimentar a esperança com o apoio de uma fé inabalável na vitória final do bem, que é Deus."

No dia da colheita final, disse ainda o Papa, o juiz será Jesus, aquele que semeou a boa semente e se tornou ele mesmo o "grão de trigo", que morreu e ressuscitou. E nós todos seremos julgados com a mesma medida com a qual teremos julgado os outros. E o Papa terminou invocando a Virgem Maria para que nos ajude a crescer na paciência, esperança e misericórdia.

(Rádio Vaticano)

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AngelusPapa FranciscoPazPerseguiçãoViolência
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