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Papa Francisco: “Rivalidade e vanglória provocam guerras”

POPE FRANCIS AUDIENCE

Antoine Mekary | ALETEIA | I.MEDIA

Reportagem local - publicado em 05/11/18

E tudo começa na nossa própria casa, no trabalho, no cotidiano. Mas existe um antídoto: "a gratuidade de Jesus"

Na Santa Missa desta manhã, 5 de novembro, o Papa Francisco destacou que a rivalidade e a vanglória destroem os fundamentos das comunidades, semeiam divisões e provocam conflitos.

A gratuidade de Jesus é universal

Francisco enfatizou que o ensinamento de Jesus é claro: “não fazer as coisas por interesse”. Quando se age visando a própria “vantagem”, pratica-se “uma forma de egoísmo, de segregação e de interesse”. Já a “mensagem de Jesus” é exatamente o contrário: a “gratuidade”, que “alarga a vida”, “amplia o horizonte, porque é universal”.

Prosseguindo na fala sobre a divisão, o Papa afirmou:

“Existem duas coisas que vão contra a unidade: a rivalidade e a vanglória”.

Rivalidade

É “um modo de destruir as pessoas”, disse o Papa, acrescentando:

“É uma luta para destruir o outro. A rivalidade é ruim: pode ser de maneira aberta, direta, ou com luvas brancas; mas sempre para destruir o outro e elevar a si mesmo. E já que eu não posso ser tão virtuoso, tão bom, então eu diminuo o outro para continuar ‘alto'”.

Vanglória

Tão prejudicial quanto a rivalidade é vangloriar-se de ser “superior” aos outros, comentou Francisco:

“Isso destrói uma comunidade, destrói uma família também… Pensem na rivalidade entre os irmãos pela herança do pai, por exemplo: isso acontece todos os dias. Pensem na vanglória, naqueles que se vangloriam de ser melhores que os outros”.

O remédio

Francisco nos recomendou, como antídoto à rivalidade e à vanglória, seguir o exemplo do Filho de Deus, cultivando “a gratuidade”: fazer o bem sem nos preocuparmos se os outros fazem ou não o mesmo.

“Quando lemos as notícias das guerras, vamos pensar nas notícias da fome das crianças no Iêmen, fruto da guerra: é longe, crianças pobres… Mas por que elas não têm o que comer? A mesma guerra se faz em nossas casas, em nossas instituições, com a rivalidade: a guerra começa nisso! E a paz também deve ser feita ali: na família, nas instituições, no local de trabalho, buscando sempre a unanimidade e a concórdia e não o próprio interesse”.

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