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Um valor que chegamos a nos esquecer de que ainda existe: o silêncio

Deus age em silêncio

Kiefer Pix | Shutterstock

Arquidiocese de São Paulo - Reportagem local - publicado em 28/11/18

"Neste estado de recolhimento e silêncio, ocorrem às vezes luminosas ideias que são capazes de mudar toda uma existência"

O Dr. Valdir Reginato é médico de família e assina uma coluna no jornal O São Paulo, da arquidiocese paulistana, na qual aborda, nesta semana, o mundo cada vez mais barulhento em que vivemos. “Chegamos a nos esquecer de que ainda existe o silêncio“, observa ele, antes de acrescentar: “É no silêncio que temos a oportunidade de ser ouvidos sobre nós mesmos“.

A necessidade do silêncio tem sido reconhecida e transformada até em negócios que vendem técnicas de meditação, concentração, “mindfulness”. Dos religiosos de clausura podemos aprender que o silêncio nasce do nosso interior e se propaga para o ambiente, mas é preciso também criar ambientes de menos barulho, considera o Dr. Valdir, convidando-nos a programar um tempo e lugar concretos em nosso dia-a-dia para exercitar o silêncio.

O médico cita um “colega” do século XVI, Paracelso, cuja quinta de sete regras para vivermos melhor é esta:

“Deves recolher-te todos os dias onde ninguém possa perturbar-te, por cerca de meia hora. Senta-te o mais comodamente possível, com os olhos meio fechados, e não penses em nada (…) Neste estado de recolhimento e silêncio, ocorrem às vezes luminosas ideias, suscetíveis de mudar toda uma existência. Com o tempo, todos os problemas que se apresentam serão resolvidos vitoriosamente por uma voz interior que te guiará em tais instantes de silêncio, a sós com tua consciência”.

Você pode ler o artigo completo do Dr. Valdir no site de O São Paulo, acessando-o por aqui.

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