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Inspire-se nos alimentos da Bíblia para ter uma gravidez mais saudável

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Beatriz Camargo - publicado em 03/06/19

É difícil saber o que Maria, por exemplo, comeu durante a sua gravidez. Mas as Escrituras nos dão algumas pistas

Os cuidados com a alimentação são fundamentais durante toda a gravidez, principalmente em mamães que sofrem com hipertensão, diabetes e hiperêmese gravídica (alteração hormonal que provoca vômitos intensos durante os três primeiros meses de gestação e que pode causar anemia). Assim que a gravidez é confirmada, a dieta se torna algo que merece atenção redobrada, principalmente no que diz respeito às necessidades calóricas e nutricionais, aos intervalos entre as refeições e à ingestão de líquidos.

Segundo os especialistas, com exceção dos casos em que há necessidade de uma alimentação especial supervisionada, as futuras mamães devem abusar de um cardápio rico em vitaminas e minerais e que conte com porções equilibradas de carboidratos e proteínas.

É natural também que, preocupadas em fornecer os melhores nutrientes ao bebê que está se desenvolvendo, as grávidas procurem variar a alimentação e explorar novos sabores. Consciente das mudanças que ocorrem em seu corpo, ela busca preservar e cuidar de sua saúde e da do bebê.

Nesse processo, além de refletir profundamente sobre o milagre da vida, a mamãe também é capaz de sentir todo o poder divino que envolve seu ventre e se conectar à mais amada das mães – a Santíssima Virgem Maria.

E essa poderosa conexão espiritual pode influenciar também na alimentação da futura mamãe, que poderá acrescentar em suas refeições alguns dos ricos alimentos que, possivelmente, fizeram parte da alimentação de Maria – alguns até citados na Bíblia. Na lista abaixo é possível conhecê-los e ainda obter informações sobre os benefícios que eles proporcionam durante a gravidez:

 – Carne vermelha – No Novo Testamento, Jesus é descrito como o “Cordeiro de Deus, que se sacrifica por nós”, em clara menção à principal fonte de carne no tempo de Jesus. As carnes vermelhas são ricas em ferro e colina, que pertence ao grupo das vitaminas do complexo B – nutrientes que devem ser ingeridos em maiores quantidades durante a gravidez. Níveis baixos de ferro no início e na metade da gravidez podem causar anemia, o que dobra o risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer. Por tal razão, as mulheres grávidas precisam de mais ferro, principalmente durante o terceiro trimestre, quando o volume de sangue em seu corpo aumenta;

 – Cereais e grãos integrais – Sabe-se que o pão era algo indispensável na alimentação de Jesus e seus seguidores e, naquela época, ele costumava ser preparado com cevada ou trigo. Os cereais são ricos em fibras e nutrientes, incluindo vitaminas B, fibra e magnésio. Para as grávidas, a aveia e a quinoa são recomendados por oferecerem quantidade razoável de proteínas. Já grãos como ervilhas, feijão, lentilha e grão de bico, além de serem excelente fonte de fibras, oferecem também ácido fólico, que auxilia no bom desenvolvimento do bebê;

 – Ervas e hortaliças de folhas escuras – Pesquisadores acreditam que um dos pratos servidos na Última Ceia foi preparado com “ervas amargas”, o que se leva a crer que as verduras eram consumidas pelos hebreus. Entre as ervas, o manjericão fresco é uma boa fonte de proteína, vitamina E, riboflavina, niacina, vitamina A, vitamina C, vitamina K, vitamina B6, magnésio, fósforo, potássio, zinco, cobre e manganês. Já brócolis, espinafre, couve, acelga e outras hortaliças de folhas escuras são altamente recomendadas durante a gestação por oferecerem alta concentração de fibras, vitamina C, vitamina K, vitamina A, cálcio, ferro, ácido fólico e potássio. Além disso, eles são ricos em antioxidantes, beneficiam o sistema imunológico e a digestão;

 – Figo – Em trecho do Evangelho de Marcos, está escrito que Jesus, ao sentir fome, procurou uma figueira, mas ela estava sem frutos. Dessa passagem, crê-se que, se ela estivesse carregada, Jesus teria comido os figos. Esse fruto é uma boa fonte de ferro, nutriente que está diretamente ligado à anemia. Na gravidez, o consumo de figo oferece a vitamina K, que é necessária para a coagulação adequada do sangue e formação óssea, além de auxiliar na crescente demanda do bebê por ferro;

 – Frutos secos e oleaginosas – Uvas-passas, tâmaras desidratas e castanhas faziam parte da dieta dos hebreus. Nos dias atuais, esses alimentos fornecem muita comodidade, pois podem ser consumidos como um lanche rápido e altamente nutritivo. Para as grávidas, o consumo de damascos, cerejas e amoras ajudam a prevenir infecções do trato urinário. Já a ameixa seca é um excelente laxante natural. Entre as oleaginosas, as nozes são uma das melhores opções pois são fonte de ômega-3 – gordura considerada essencial para o desenvolvimento do cérebro do bebê;

– Pescados – O milagre da multiplicação dos peixes remete à importância do consumo desse alimento e é, sem sombra de dúvida, uma das passagens mais conhecidas da Bíblia. O consumo de peixe acrescenta à dieta ácidos graxos ricos em ômega-3 de cadeia longa DHA e EPA, essenciais durante a gravidez;

 – Azeite de oliva – Esse óleo é frequentemente mencionado nas Escrituras e é muito provável que Jesus o tenha usado ao compartilhar o pão na Última Ceia. O azeite de oliva é outra fonte de ômega-3 que pode ser utilizado pelas mulheres na gestação e, com o consumo diário, auxilia na absorção do cálcio e das vitaminas K, A, E e D pelo organismo;

– Água – Em conhecida passagem do Evangelho segundo João, Jesus teve sede e pediu água a uma mulher samaritana que tinha vindo tirar água do poço e, aparentemente, iria bebê-la. Como durante a gravidez o volume de sangue aumenta até 1,5 litro é muito importante que a futura mamãe fique atenta à sua hidratação. Além disso, aumentar a ingestão de água pode ajudar a aliviar a constipação intestinal e reduzir o risco de infecções do trato urinário, que são comuns durante a gravidez. Como regra geral, a água deve ser consumida livremente e em todas as vezes que a mamãe sentir sede;

– Leite – Na época de Jesus Cristo, os pastores de cabras tinham mais acesso ao leite, mas pode-se presumir que Maria tenha bebido leite ao longo da sua vida. Durante a gravidez é importante consumir produtos lácteos, pois eles oferecem dois tipos de proteínas de alta qualidade: a caseína e o soro de leite. O leite é a melhor fonte dietética de cálcio e fornece grandes quantidades de fósforo, várias vitaminas B, magnésio e zinco, o que ajuda a atender às necessidades do feto em crescimento.


FIGS

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Tags:
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