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Como ter um casamento feliz?

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© bbernard

Reportagem local - publicado em 30/11/19

O que faz o amor e a intimidade crescerem?

Toda relação de casal passa por diversas etapas, o que se reflete na forma como ambos vivenciam e exprimem suas emoções.

Muitos, no entanto, esquecem isso e pensam que, para manter a paixão e o amor, é preciso viver a mesma coisa que se experimentou na etapa inicial da atração, com toda aquela intensidade das sensações corporais e emocionais.

No entanto, isso é uma ilusão sem sentido. Não há nada tão fictício e passageiro quanto o enamoramento. As sensações dos apaixonados são apenas o resultado de substâncias chamadas feromônios, que duram, no máximo, 3 anos no corpo e que nos fazem sentir um agrado especial, não pela pessoa em si, mas pela excitação que essa pessoa causa em nós quando nos toca ou está ao nosso lado.

No entanto, as sensações de bem-estar e agrado que vêm da intimidade, ou seja, da união profunda de quem se ama realmente, são intensas e, ao invés de esgotar-se, podem sempre crescer.

Incentivar a intimidade é criar um âmbito de convivência no qual cada um pode ser ele mesmo, exprimir seus sentimento, ter a sensação de que o outro realmente o entende, ao mesmo tempo em que experimenta uma vida sexual prazerosa.

Um dos segredos de um casamento feliz, então, está em que os dois se dediquem à tarefa de cultivar e proteger o tesouro da sua intimidade.

Dado que isso envolve uma contínua descoberta e aceitação do outro exatamente como ele é, não existem regras universais, mas cada casal precisa poder encontrar seu próprio caminho de intimidade. No entanto, há algumas dicas que podem ser válidas.

O que faz o amor e a intimidade crescerem?

– Evitar definir o outro ou suas atitudes (“Ele é mal-humorado, preguiçoso…”), pois isso aprisiona a outra pessoa e ela acabará agindo segundo a definição que recebeu.

– Dar-se a oportunidade de descobrir aspectos novos do outro.

– Fazer do diálogo uma oportunidade para conhecer cada vez mais o outro, sem centrar-se somente nos problemas que precisam ser discutidos.

– Aproveitar todas as ocasiões possíveis para fazer o outro se sentir como a pessoa mais importante da sua vida.

– Surpreender o outro com detalhes ou gestos de carinho e serviço.

– Estar sempre atento para responder às necessidades do casal, tanto as que são faladas como as que não são.

– Escutar o outro sem pressupor o que ele quer dizer.

– Não definir a relação tendo como base suas dificuldades, e sim centrar a atenção sobre os pontos fortes e positivos que os unem.

– Investir em atividades de lazer, hobbies e diversão a dois.

– Investir em amizades com casais positivos, que possam enriquecer o seu casamento e nos quais vocês possam buscar apoio.

– Acreditar sempre na boa vontade do outro e confiar em que a outra pessoa não tem intenção explícita nem implícita de lhe prejudicar.

– Romper os círculos viciosos de discussão e de monotonia nas demonstrações de amor, com gestos simples que possam surpreender o outro: abraçá-lo quando ele menos esperar, interromper uma discussão e dar um tempo para refletir, esperar o outro na saída do trabalho etc.

– Evitar fazer uma lista dos erros parecidos, de tal forma que, cada vez que haja uma dificuldade, surja a sensação de que “voltamos à mesma coisa”.

– Orar sempre pelo casal, pela possibilidade de amar-se e amar o outro de maneira cada vez melhor.

– Procurar ajuda profissional quando for preciso.

Algumas atitudes que estancam o casamento:

– Achar que já conhecemos tudo do outro.

– Deixar de conquistar o coração e o interesse do outro.

– Definir a pessoa partindo dos seus erros ou limitações, ou da imagem que criamos dela.

– Não confiar no poder do diálogo.

– Cruzar o limite do respeito, com humilhações, insultos, ironias.

– Acreditar que a ternura e a paixão já não são possíveis entre os dois.

– Deixar de propor alternativas para compartilhar hobbies e atividades.

– Incluir a família nas discussões acaloradas ou decisões do casal.

(Artigo de Dora Tobar, publicado originalmente em PorTuMatrimonio.org)

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