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Como ter o guarda-roupa perfeito sem estourar o orçamento

SMILING WOMAN

SHUTTERSTOCK

Beatriz Camargo - publicado em 23/02/20

Segundo especialistas, o que está na moda é ser consciente, procurar roupas de qualidade, desenvolver seu próprio estilo e adotar o minimalismo

Entre as passagens bíblicas que são diretamente associadas à vaidade está o seguinte trecho:

“Não seja o vosso adorno o que aparece externamente: cabelos trançados, ornamentos de ouro, vestidos elegantes; mas tende aquele ornato interior e oculto do coração, a pureza incorruptível de um espírito suave e pacífico, o que é tão precioso aos olhos de Deus”(I Pedro 3,3-4).

Fortes e atemporais, essas palavras podem ser habilmente utilizadas para descrever novos comportamentos que foram incorporados ao universo da moda na última década e tem se tornado cada vez mais comum entre as mulheres.

Cada vez mais consciente da volatilidade das tendências, uma considerável parte do público feminino tem buscado consumir moda de maneira mais consciente e responsável.

Mas isso não quer dizer que o desejo de construir o guarda-roupa dos sonhos ou que as visitas ao shopping tenham sido abolidas. Pelo contrário, o novo comportamento tem sido marcado por pesquisas e decisões certeiras.

Além de revistas e catálogos, as mulheres agora contam com toda a informação que a internet oferece, e não só a respeito de novidades e coleções, como também preços, conceitos e até mesmo comerciais que não envolvem, por exemplo, casos de uso de trabalho análogo à escravidão.

Buscando me atualizar em relação a esse movimento, encontrei um livro escrito por Anuschka Rees, uma blogueira alemã que se tornou conhecida ao divulgar dicas para montar um closet mais eficiente, com menos peças e mais utilidade.

Lançado no Brasil com o título de “Os segredos do guarda-roupa europeu”, o livro é muito didático e fornece inúmeras orientações para aqueles que desejam ter um olhar mais apurado em relação ao hábito de comprar roupas e acessórios.

A partir de sua leitura, pude mudar muitos parâmetros que tinha em relação à moda, principalmente por sempre acreditar que pessoas com manequim 38 são mais elegantes e por ter dificuldade em me controlar frente às promoções de marcas que aprecio.

Compartilho abaixo alguns dos tópicos mais interessantes que encontrei:

Minimalismo. Minimalismo não se baseia em apenas ter o suficiente – ser minimalista não ter apenas duas calças e cinco camisetas, mas sim se desfazer de coisas que não usa e nunca mais comprar coisas que você não se identifica. Abra espaço em seu armário para aquilo que lhe deixa feliz.

– Você não é obrigada a estar sempre na moda. A elegância não tem nada a ver com as tendências e os tais “itens obrigatórios da temporada”. Você deve cultivar apreço pelas peças de roupa independente delas serem da última coleção. Cultue seu estilo da mesma maneira com que você cria playlist com suas músicas favoritas do passado, afinal, não há problema nenhum em vestir uma roupa que lhe deixa feliz e imersa em nostalgia.

– Qualidade em 1° lugar. Anuschka Rees diz que sempre devemos procurar pela roupa de melhor qualidade que couber em nosso orçamento e que não há problema algum em sair de uma loja com as mãos vazias. O mesmo se aplica ao que já está no armário, ou seja, peças largas ou justas demais, puídas, desgastadas, desbotadas ou que não combinam com nosso estilo pessoal devem ser dispensadas.

– Suas roupas devem funcionais. Um dos preceitos da blogueira alemã é de que o guarda-roupa deve se encaixar no estilo de vida da pessoa, e não ser uma mera reunião de peças que o dono pensa em usar mas nunca veste. As roupas devem coordenar entre si, serem práticas, confortáveis e transmitir aquilo que você realmente é, o que você sente.

– Treine como se fosse um “styling”. No ramo da moda, o styling é a pessoa responsável por compor os looks de modelos, celebridades, influenciadores digitais. Eles são hábeis em criar um visual criativo, elegante e, ao mesmo tempo, único. Segundo Anuschka, qualquer um pode conseguir tal façanha, basta treinar e estudar.

Seja um constante “curador” do seu armário. O livro utiliza amplamente a palavra “curadoria” para definir a elaboração de uma guarda-roupa composto por peças que atendem critérios de qualidade, inteligência e gosto pessoal. Porém, ela explica que esse processo de curadoria nunca acaba, pois devemos sempre acrescentar novos elementos ao nosso armário e também desapegar tudo aquilo que não amamos mais.

Segundo Anuschka, o estilo é algo que vive em constante evolução, portanto nunca se deve olhar para o armário como um projeto finalizado.

Enfim, se assim como eu, você também aprecia esse tipo de leitura, lhe recomendo a explorar inúmeras outras dicas presentes no livro. Tenho certeza de que não irá se arrepender!


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