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Dois tipos de graças “aparentemente pequenas”, mas pelas quais Deus nos salva

Pessoas em oração

Freedom Studio | Shutterstock

Reportagem local - publicado em 29/07/20

"Se ouvirmos a voz de Deus quando nos inspira uma mortificação em determinadas circunstâncias, veremos grandes frutos de santidade em nós"

São Cláudio de la Colombière, em seu “Diário Espiritual”, afirma que a graça de Deus é “uma semente que não deve ser abafada, mas que também não deve ser excessivamente exposta. É necessário alimentá-la no coração e não a mostrar excessivamente aos olhos dos homens“.

Ele prossegue afirmando que há dois tipos de graças, aparentemente pequenas, “das quais pode depender a nossa perfeição e a nossa salvação“.

  • Uma é a luz que nos revela uma verdade: devemos acolhê-la cuidadosamente e cuidar de que não se extinga por nossa culpa; devemos utilizá-la como regra em todas as nossas ações, ver aonde nos leva etc.
  • Outra é o movimento que nos leva a fazer determinada ação virtuosa numa ou noutra ocasião; devemos ser fiéis a estes movimentos, porque tal fidelidade é, por vezes, o núcleo da nossa felicidade.

E conclui:

“Se ouvirmos a voz de Deus quando nos inspira uma mortificação em determinadas circunstâncias, veremos grandes frutos de santidade em nós; pelo contrário, o desprezo desta pequena graça poderia ter consequências funestas, como acontece aos favoritos caídos em desgraça por serem complacentes em coisas pequenas”.

SAINT AUGUSTINE

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