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Esta foi a primeira basílica dedicada a São Miguel Arcanjo

CASTEL

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Maria Paola Daud - publicado em 29/09/20

O templo está localizado nos arredores de Roma e tem uma história pouco conhecida

A primeira basílica de São Miguel Arcanjo recebeu o nome de “Micheleion”. O Imperador Constantino a construiu em uma colina fora de Roma, na famosa Via Salaria (a rota do sal), a cerca de 10km do centro, na área atual de Castelo Giubileo.

Esta primeira basílica de São Miguel, embora não tenha a fama do santuário de Gargano, de acordo com o “Martirológio Geronimiano” do século V, foi dedicada pelo Papa no dia 29 de setembro.

Mas por que o imperador mandou construir a basílica nesta colina longe da cidade? Na verdade, não se conhece a sua motivação. Uma das hipóteses é que o templo servia como meta de peregrinação para quem percorria a Via Salaria.

Redescoberta

Com o tempo, guerras, saques e catástrofes naturais, a basílica foi quase completamente perdida, permanecendo soterrada como muitas estruturas arquitetônicas da época romana.

No entanto, em 1996, durante a reestruturação de um edifício de propriedade das Clarissas que ficava bem no local, veio à luz esta joia arquitetônica e de fé muito importante para a Igreja.

E graças às informações das seguintes fontes históricas, conhecemos a antiguidade do culto e da devoção ao arcanjo “guerreiro de Deus”. Além do “Martirológio Geronimiano“, como já mencionamos, também podemos encontrar informações no “Liber Pontificalis“, onde se menciona que o Papa Símaco (498-514) “ampliou a Basílica do Arcanjo Miguel, construiu um lance de escadas e forneceu-lhe água.”

Documentos

No século VII, o documento “De Locis Sanctis Martyrum” faz referência à Via Salaria, e atesta que a “Igreja de São Miguel” se encontra no décimo quilômetro dessa estrada e a insere na lista de igrejas mais visitadas pelos peregrinos.

Outra menção à basílica encontra-se no “Leoniano Sacramentum”, que data de meados do século VI.

Assim, evidencia-se o testemunho da grande devoção e culto ao Arcanjo São Miguel já desde os primeiros tempos do Cristianismo.

Mesmo sem registros de aparição do Arcanjo Miguel ali – como no caso de Gargano ou perto do Vaticano, para citar apenas algumas aparições na Itália – o testemunho histórico e arqueológico, sem dúvida, aumenta nossa fé no “príncipe da milícia celestial”.




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