O primeiro passo é construir um relacionamento amoroso com ele antes mesmo do parto
Estimular o cérebro do bebê desde o início estabelece as bases para sua educação futura. Em certo sentido, dá aos pais e professores uma vantagem inicial.
Quanto mais cedo você começar a se comunicar com crianças pequenas, melhor. É até recomendado que nos últimos meses de gravidez a mãe evite o estresse, converse com a o bebê, descanse bem, sorria e cante para confortá-lo útero.
Isso deve continuar após o nascimento. É essencial estabelecer a melhor relação possível entre a criança e os pais, estimulando o cérebro do bebê.
Estímulo por meio de interações adulto-criança
A interação inicial entre pais e filhos alimenta as primeiras associações cognitivas da criança.
Alguns dirão: “Os bebês são muito pequenos! Eles não podem falar! Eles não entendem nada”. Mas as evidências científicas apontam para os reais benefícios e vantagens da interação precoce e do estímulo social e intelectual.
Quando os pais estão próximos e interagem com seus bebês, eles se sentem mais seguros. Por exemplo: eles se sentirão mais confiantes para explorar a realidade (social e material) a partir do momento em que se sentam ou engatinham. Ficarão confiantes e felizes ao perceber que a mãe sabe entender os sinais de suas necessidades, como amamentar, dormir e trocar fraldas.
Este diálogo sem palavras não deve ser improvisado. Pelo contrário: aprende-se com o tempo e a presença atenta. Dessa forma, as crianças sentem que estão sendo ouvidas e, por meio de gestos e sorrisos, respondem, não verbalmente, mas em suas ações.
Pais atentos e sensíveis
As mães, naturalmente, sabem cuidar dos filhos. Esta atenção afetuosa e cordial convida as crianças a tomarem a iniciativa e a não se fecharem pelo medo. Com esse amor e apoio, eles se sentem chamados a explorar suas habilidades.
É uma troca de informações, uma verdadeira conversa, um “saque e defesa”, como no tênis. Por meio dessa comunicação de ida e volta, criam-se conexões neurais e constrói-se uma arquitetura cerebral saudável.
Tudo isso se converte em desenvolvimento neurológico, social, cognitivo e de saúde.
Estimulação cerebral de qualidade
Nos primeiros meses, o estímulo do cérebro dos bebês vem a partir dos olhos da mãe. Ela se encarrega de estimular o bebê com seus afagos e suas canções, embalando-o com sua total disponibilidade. A criança está recebendo uma mensagem que dá muita segurança: “Você merece ser amada”.
À medida que as crianças aprendem a se sentar, engatinhar e, principalmente, a andar, a quantidade de estímulos se multiplica. Se as crianças estão à vontade, perguntarão a si mesmas sobre as coisas, pois tudo as surpreende.
Os pais não devem, entretanto, superproteger as crianças. Elas precisam de contato com a realidade em casa e fora dela. Os pais precisam encorajar seus filhos a brincar, correr, experimentar, serem curiosos e fazer perguntas.
Idade pré-escolar
Logo, nossos filhos não mais apenas engatinham, mas também falam, andam, pulam e brincam com objetos. Aqui estão alguns exemplos de como as crianças aprendem autocontrole e perseverança:
- construindo com brinquedos, quando tenazmente constroem uma torre, por exemplo;
- ouvindo uma história lida em voz alta;
- comendo e dormindo bem;
- estando atentas à professora;
- divertindo-se com jogos educativos;
- ouvindo um vocabulário variado.
De fato, as crianças não podem dar esses passos sozinhas. Um adulto deve ajudá-las, mas sem sufocar a iniciativa delas.
Elas precisam de pais, irmãos mais velhos, primos e amigos para ensiná-las a brincar, pular, andar de bicicleta, colher flores ou construir uma cabana com cobertor e cadeiras. Dessa forma, também aprenderão a brincar com outras crianças, desempenhando diferentes papéis e se revezando.
Portanto, aprenda a estimular o cérebro do bebê. Isso dará frutos e contribuirá com a formação de um adulto mais feliz e saudável.

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